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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Jornal Online Moçambicano: Maior unidade sanitária da Zambézia depara-se com problema de falta meios de transporte

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May 10th 2012, 14:08



O Hospital provincial de Quelimane (HPQ), na Zambézia, unidade sanitária de referência daquela província, está a enfrentar graves problemas, sobretudo no que tange a viaturas para o transporte de medicamentos, atendimento de serviços administrativos, bem como para transporte de pessoal clínico em caso de solicitação de emergência para atender pacientes internados naquela unidade hospitalar, que, por alguma razão, na calada da noite e não só, entram em estado crítico.  
Neste momento, o maior hospital da província da Zambézia, que tem uma capacidade de 322 camas, dispõe de apenas uma viatura da marca Nissan. A referida viatura é da pertença da direcção do hospital, e deveria servir para o transporte da respectiva directora, Virgínia Saldanha, de casa para o local de trabalho e vice-versa, o que não está a acontecer devido à inexistência de veículos para trabalhos do hospital.

O problema da falta de transporte naquele hospital é antigo, mas nunca mereceu nenhuma intervenção de vulto por parte do governo da província nem do próprio ministério da saúde de forma a solucionar ou minimizar o problema. Por aquilo que apurámos, em caso de necessidades de viatura, a direcção do hospital provincial recorre à Direcção Provincial da Saúde ou às ambulâncias dos centros de saúde 17 de Setembro e Coalane.

Em entrevista ao nosso jornal, a directora do Hospital Provincial de Quelimane, Virgínia Saldanha, explicou que o assunto da falta de viatura é de domínio das autoridades superiores. "Quando falamos de meios circulantes, é importante referir que o hospital não tem viatura. as viaturas que temos servem para o abate, dado o nível de avaria em que se encontram", disse, acrescentando ser muito complicado gerir o problema.

Segundo a directora, a única viatura existente é usada para o transporte de oxigénio, levantamento de medicamentos, transporte de pessoal médico, entre outras actividades. "Devo dizer que é bastante difícil gerir este problema, mas temos estado a tentar minimizar o sofrimento".

De acordo com a nossa entrevistada, a maior complicação surge ainda por ser um hospital de referência, mas que nem sempre chega a solucionar os problemas. "Neste sentido, somos obrigados a ter que transferir para outros hospitais, tal é o caso do Hospital Central da Beira e o de Nampula, cujo transporte de doentes deveria ser feito com viaturas do Hospital Provincial de Quelimane". Mas, na impossibilidade, segundo explicou Saldanha, o transporte de doentes àqueles hospitais é feita através das viaturas da Direcção de Saúde da Cidade de Quelimane. "Eles canalizam-nos a viatura e respectivo motorista, e nós responsabilizamo-nos pelo combustível e custeamos as despesas logísticas, tudo de forma a garantir o acompanhamento do doente a um daqueles centros hospitalares", disse.

HPQ poderá não efectuar análises de hemograma

O Hospital Provincial de Quelimane dispõe de apenas um único aparelho de hemograma, que mensalmente processa mais de quatro mil análises, a pedido dos clínicos, para despistar as patologias que enfermam os pacientes que escalam os serviços médicos do maior hospital provincial da Zambézia. Neste momento, o referido aparelho funciona sem interrupção, todo o dia.    

Esta situação deriva da avaria do outro aparelho do género, ano passado, mas, até agora, o problema não foi solucionado. O assunto é já do domínio do ministério de saúde, que neste momento, segundo apurámos, está a encetar esforços com vista a solucionar o problema do aparelho em causa.

Por outro lado, neste momento, o aparelho de hemograma em funcionamento tem estado a correr grandes riscos, devido à oscilação de energia eléctrica. Aliás, o aparelho tem registado algumas avarias, o que leva a máquina a permanecer algum tempo sem funcionar.

O apelo neste momento é dirigido ao sector de saúde, ao nível central, no sentido de encontrar soluções para o aparelho de hemograma ora avariado, porque, se não, dado o fluxo de pedidos de hemograma, bem como a oscilação sistemática de energia eléctrica no hospital, poderá registar-se a paralisação deste aparelho.

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