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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Xiconhoquices da semana: Segredo de justiça no relatório da Kroll; Eleições na CTA; Aumento ...

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Segredo de justiça no relatório da Kroll

Patético! Esta é, sem dúvidas, uma das poucas palavras que descrevem o cúmulo da estupidez da Procuradoria Geral da República (PGR). Após receber o relatório da auditoria às empresas com as dívidas públicas, nomeadamente a Proindicus, a EMATUM e MAM, a PGR emitiu um comunicado estapafúrdio no qual afirma que irá, o mais breve possível, partilhar com os moçambicanos os resultados da auditoria, com salvaguarda do segredo de justiça. Essa não passa de uma desculpa esfarrapada e sem nenhuma réstia de sensatez por parte da Procuradoria que procura a todo custo defender os interesses de um punhado de indivíduos ligados ao partido Frelimo, em detrimento dos legítimos interesses da população moçambicana. Não faz sentido que a PGR evoque o segredo de justiça numa situação em que nem sequer existe um processo crime estaurado. É, na verdade, uma manobra para distrair os moçambicanos. Quanta Xiconhoquice!

Eleições na CTA

A campanha para a eleição do presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) prossegue em lume brando. A dada altura, devido o regabofe em torno da campanha, a imagem que paíra no ar é de que se trata de eleições municipais. O mais caricato, para não dizer vergonhoso, é a descarada parcialidade dos órgãos da aquela agremiação que tem levado ao colo um dos candidatos, o que demonstra trapaça por detrás do processo. Aliás, a trapaça começou quando a comissão eleitoral da CTA decidiu afastar o candidato Quessanias Matsombe da corrida à presidência do CTA. Porém, este viria a integrar a corrida após recorrer ao Tribunal. É evidente que a CTA continuará a ser um clube de amigos, que lá estão apenas para resolver os seus problemas pessoais, marginalizando dezenas de empresários honestos que todos os dias enfrentam intempéries para se manterem no mercado.

Aumento preço do gás

O Governo da Frelimo julga que o povo moçambicano é uma cambada de burros. Numa vã tentativa de ludibriar os moçambicanos, o Executivo anunciou a descida da gasolina e, em contrapartida, sobe o preço do gás da cozinha de 61,08 meticais para 70,32 meticais por quilo, deixando a população sem norte. Aliás, o que já era difícil, agora piorou. O mais intrigante nesta história é o facto de o país produzir gás há décadas em Inhambane, porém, o mesmo continua fora do alcance do pacato moçambicano que é forçado a usar o combustível lenhoso. A questão que se coloca é: por que andamos a dar insenções a SASOL? E as tubagens de gás em Maputo não eram para uma alternativa? Não se explica que o preço do gás de cozinha seja alto no país. Isso só pode ser o resultado da corrupção que grassa no Estado.



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