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domingo, 9 de setembro de 2018

Antevisão climática: Moçambique melhor preparado para eventuais calamidades

Foto de Fim de SemanaAs províncias de Niassa, Cabo Delgado, Nampula e alguns distritos do norte da província da Zambézia vão registar chuvas normais com tendência para acima do normal na próxima época chuvosa 2018-2019, que compreende o período que vai de Outubro de 2018 até Março de 2019.

Durante o mesmo período, a maior extensão da província de Tete, o sul da Zambézia e toda a extensão das províncias de Manica, Sofala, Inhambane, Gaza e Maputo vão registar chuvas normais com tendência para abaixo do normal.

Esta previsão foi apresentada na quinta-feira, 6 de Setembro, na cidade de Maputo, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), durante o V Fórum Nacional de Antevisão Climática (FNAC), uma plataforma criada em 2014, a qual permite a elaboração e difusão das previsões climáticas e dos prognósticos que servem de base para uma preparação e programação adequada para o período chuvoso que se avizinha.

Para a vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo, que dirigiu a cerimónia de abertura, a antevisão do clima desempenha um papel de extrema importância dado que dela depende a elaboração dos planos de contingência que permitem uma melhor tomada de decisões em sectores críticos para o desenvolvimento socioeconómico do País, tais como a gestão e desastres, a agricultura e segurança alimentar, gestão das bacias hídricas, a saúde, entre outros.

As previsões sazonais, considerou a vice-ministra, servem como farol para os próximos tempos, principalmente devido ao facto de o País ser vulnerável aos eventos extremos de tempo e clima, tais como cheias, secas, ciclones e tempestades, que levam à perda de vidas e bens, criando impactos negativos para a economia e desenvolvimento do País.

“Os usuários da informação recebem um instrumento importante para a planificação laboral e prevenção face aos eventuais riscos climáticos, durante a época sazonal que se avizinha e que serve de contributo para o desenvolvimento económico e social do País”, considerou Manuela Rebelo.

Entretanto, a vice-ministra chamou à atenção para a necessidade de “o INAM empenhar-se cada vez mais na geração de informação climática de qualidade, atempada e útil, que culmine na eficácia das decisões dos demais actores que lidam ou dependem dela”.

Por seu turno, o director-geral adjunto do INAM, Mussa Mustafa afirmou que, devido ao facto de muitos sectores dependerem da informação meteorológica, a mesma será actualizada mensalmente para permitir melhor planificação.

“O Fórum Nacional de Antevisão Climática inclui outros sectores que usam a informação meteorológica, nomeadamente gestão de calamidades, agricultura, obras públicas e saúde. Por isso, apesar de termos feito esta previsão para seis meses, vamos actualizá-la de forma mensal”, garantiu Mussa Mustafa.



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