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sábado, 1 de dezembro de 2018

Xiconhoquices da semana: Anadarko já a ignorar empresas moçambicanas; Repetição das ...

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Anadarko já a ignorar empresas moçambicanas

É deveras preocupante o que se assiste no nosso país, sobretudo com as empresas multinacionais que têm estado a explorar os nossos recursos. A título de exemplo, a multinacional Anadarko que se prepara para explorar o gás natural na Bacia do Rovuma, já investiu em Moçambique 850 milhões de dólares, nos últimos anos, e que em 2018 está a gastar 550 milhões de dólares norte- -americanos, mas as empresas que estão a ganhar grande parte desse dinheiro não são nacionais. Essa é, sem dúvidas, uma grande humilhação para o empresariado nacional. É mis uma prova de que os recursos do país continuam a beneficiar a estrangeiros em detrimento da população moçambicana. O Governo da Frelimo devia se envegonhar essa tamanha Xiconhoquice.

Repetição das Autárquicas em Marromeu

Definitivamente, continuamos a brincar às eleições neste país. A repetição das eleições autárquicas em algumas mesas em Marromeu é prova cabal disso. Como sempre, os órgãos eleitorais e a Polícia voltaram a ser os grandes protagonistas e obreiros da vitória da Frelimo na eleição na autarquia da vila de Marromeu, em Sofala. O Estado moçambicano continua a gastar dinheiro do povo brincando de democracia. É vergonhoso o que se assistiu na vila de Marromeu. Quando é que nos vamos tornar num país sério e norma, onde a vontade do povo é respeitada? É bastante lamentável ver que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) não aprendem com os erros do passado e tão-pouco tiram ilações úteis do recente escrutínio na mesma vila.

Situação da lei e ordem “controlada” em Cabo Delgado

A Polícia da República de Moçambque (PRM) deve andar com os sentidos embotados. O porta- -voz da PRM, Inácio Dina, veio a público afirmar que a situação em Cabo Delgado está controlado, quando se sabe que todos os dia tem-se registados ataques. Aliás, desafiando o Governo de Moçambique que na Assembleia da República garantiu que a situação da ordem e segurança pública nos distritos de Mocímboa da Praia, Palma, Macomia e Nangande está controlada, o grupo armado que há mais de um ano semeia o terror no Norte de Moçambique voltou a atacar e assassinou pelo menos 11 civis na semana passada. É chegada a hora do Governo da Frelimo deixar a sua vaidadezinha política e encarar esse assunto com seriedade.



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