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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

EDM garante tirar os moçambicanos da escuridão, até 2030, e a sua energia já cobre 34 por ...

A empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM) diz que efectuou 247 mil novas ligações de energia, em 2018, e o acesso à electricidade passou de 28 para 34 por cento, o que alimenta a expectativa de alcançar o acesso universal à electricidade até 2030. Este ano é o da agenda e metas estabelecidas pelas Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável no mundo.

Com as 247 mil novas ligações, a população que passou a ter acesso à electricidade, através da rede nacional, aumentou de 28 por cento, em 2017, para 34 por cento, em 2018, disse Luís Amado, porta-voz e assessor do pelouro de operações da EDM.

Significa que 66 por cento do “maravilhoso povo” não tem luz. Ou seja, nas zonas onde as fontes alternativas ainda são uma miragem vive-se na escuridão.

Durante mais de 40 anos, a EDM não conseguiu prover energia eléctrica a pelo menos 50 por cento da população.

Contudo, Luís Amado considerou que as acções de provisão de electricidade levadas a cabo, ano passado, representam “um marco histórico” na companhia a que está afecto, porque o máximo que já se conseguiu, em 2010, foram apenas 162 mil ligações.

“É significativo”, uma vez que “marca um passo” para a materialização do desiderato de acesso universal à energia até 2030. Até lá, a energia da EDM deverá beneficiar a seis milhões de moçambicanos.

Refira-se que a extensão territorial do país e a dispersão das comunidades têm sido consideradas parte dos entraves que tornam difícil o alcance do acesso universal à energia em 2030.

Luís Amado frisou que as fontes renováveis e os painéis solares, por exemplo, são algumas alternativas para viabilizar o plano de eletrificação do país, principalmente nas zonas recônditas, para “onde é mais carro levar” da rede nacional.

Falando a jornalistas, na quinta-feira (31), sobre o “exercício de 2018 e a implementação do projecto de aceleração visando o acesso universal à energia eléctrica”, o porta-voz daquela instituição do Estado afirmou que, neste momento, a disponibilidade de energia é superior às necessidades, mas deve-se, anualmente construir pelo menos uma central eléctrica de 100 megawatt, para evitar que, volvidos anos, o país se queixe da falta de energia.

O alcance das 247 mil novas ligações foi conseguido com o apoio de doadores e com parte de fundos da EDM.

O Banco Mundial, os reinos da Noruega e da Suécia, o Banco de Desenvolvimento da Alemanha e a União Europeia prometeram 200 milhões de dólares norte-americanos para dar corpo ao programa de acesso universal à electricidade em Moçambique.

Em 2019, a EDM prevê fazer 300 mil ligações e, para transformar isto em realidade, são necessários 100 milhões de dólares, segundo Luís Amado.



via @Verdade - Últimas http://bit.ly/2RsdjId

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