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sexta-feira, 12 de abril de 2019

Xiconhoquices da semana: Secretário da Estado; Lei de branqueamento de capitais; Custo ...

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Secretário de Estado

O consenso entre os três principais partidos com assento na Assembleia da República em torno do "pacote da Descentralização" só adia os inevitáveis conflitos que irão acontecer quando os secretários de Estado, com todas as mordomias a que têm direito, começaram a digladiar-se com os governadores que serão eleitos nas províncias. O "espantalho do Estado", como lhe chamou o reputado jurisconsulto e ex-deputado da Assembleia da República (AR), Teodoro Waty, foi empoderado de responsabilidades administrativas e políticas justamente porque o partido no poder desde 1975 sabe que as suas chances de eleger governadores no Centro e Norte não é garantida.

Lei de branqueamento de capitais

Tal como as milhares de leis que Moçambique tem, aquela que deve prevenir o branqueamento de capitais é boa, a xiconhoquice é fragilidade, propositada ou não, das instituições que as devem implementar. Em vigor há 5 anos tem servido principalmente para dificultar ainda mais a inclusão financeira. Um cidadão que tenha de movimentar os míseros rendimentos do seu empreendedorismo informal é obrigado a toda uma panóplia de formulários e documentos. Mas aqueles que movimentam quantias "não irrisórias" continuam a fazê-lo sem dificuldades principalmente as chamadas Pessoas Politicamente Expostas, é só ver como o bando das dívidas ocultas branqueou os milhões de dólares que roubou ao povo envolvendo o Governador do próprio banco central.

Privilégios do futebol

Os jovens campeões africanos de voleibol de praia quando foram para o Egipto revalidar o título continental e garantir, pela segunda vez consecutiva, que Moçambique participe num Mundial não tiveram a direito aos incentivos morais do Presidente da República, que aos sempre perdedores "Mambas" não só diz "eu confiou em vocês" como ainda concede apoios financeiros que superam tudo quanto a Federação de voleibol precisa para funcionar durante um ano. A xiconhoquice agravou-se porque no regresso, carregando brilhantes medalhas de ouro, nem sequer tiveram a honra de serem recebidos pelas ministras do Desporto cuja agenda de trabalho é nula!

 

 



via @Verdade - Últimas http://bit.ly/2v3HdKg

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