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quarta-feira, 12 de junho de 2019

Transportes e Comunicações a caminho de cumprir 100% das acções planificadas para o sector

O sector dos Transportes e Comunicações registou, em 2018, um crescimento de oito por cento, não obstante a conjuntura nacional e internacional e as calamidades naturais que assolaram o País no início do ano.

Este crescimento, anunciado na terça-feira, 12 de Junho, na cidade da Beira, pelo ministro do pelouro, Carlos Mesquita, durante a cerimónia de abertura do XXXVII Conselho Coordenador, foi influenciado pelo desempenho positivo de todos os ramos de actividade do sector, nomeadamente transporte marítimo e serviços ferro-portuários, transporte aéreo e gestão de infra-estruturas aéreas, transportes terrestres (público de passageiros e carga), segurança e intermodalidade para além das telecomunicações, serviços postais e meteorologia.

Apesar destes resultados, o ministro dos Transportes e Comunicações apelou aos quadros do sector a empenharem-se cada vez mais na busca de soluções conducentes ao cumprimento das metas do Plano Quinquenal do Governo (2015-2019), bem como ao desenvolvimento económico e social do País.

Por isso, acrescentou Carlos Mesquita, “devemos mapear e sistematizar todas as acções previstas para a sua realização, nos próximos seis meses que ainda nos restam. A nossa meta é o cumprimento a 100% das acções planificadas para o sector”.

Na ocasião, o governante anunciou a mobilização de recursos, junto de parceiros e potenciais financiadores, com vista à reparação de infra-estruturas do sector danificadas pelos ciclones Idai e Kenneth, que assolaram as zonas Centro (incluindo a cidade da Beira, onde decorre o XXXVII Conselho Coordenador) e Norte do País.

“No sector dos Transportes e Comunicações, os ciclones destruíram infra-estruturas portuárias, ferroviárias, de telecomunicações, estações de correios, edifícios administrativos e de habitação, entre outros bens, cuja reparação vai demandar esforços adicionais que passará pela mobilização de recursos, devendo serem operacionalizados mecanismos necessários para a sua mobilização”, sublinhou.

Importa realçar que, no período em análise, o transporte de passageiros cresceu 9.5%, mercê do impacto positivo das iniciativas estratégicas que têm sido implementadas pelo Governo nos sectores ferroviário (30.7%), rodoviário (8.9%), aéreo (16%) e marítimo (10.9%), como são os casos do “Plano 1000”, que permitiu a melhoria da capacidade de resposta à demanda pelo transporte público urbano, a liberalização do espaço aéreo nacional, entre outras.

Já o transporte de carga registou um crescimento de 7.8%, como resultado da consolidação do tráfego ferroviário no troço Nacala-Lichinga, recuperação da carga ferroviária de Ressano Garcia, retoma das ligações rodoviárias sem restrições, aumento das importações do combustível através do gasoduto para o Zimbábwè, crescente produção agrícola, dragagem, ampliação e modernização dos portos de Maputo, Beira e Nacala, entre outros factores dinamizadores da economia nacional e regional.

Nas comunicações, uma área com um peso de mais de 30% na produção do sector, verificou-se o relançamento do serviço de correios, que cresceu em cerca de 10%, enquanto que nas telecomunicações foram consolidados os índices de crescimento como resultado do impacto dos projectos em implementação, tais como a expansão da rede de telefonia móvel, o investimento no âmbito do processo de migração de radiodifusão analógica para digital, o projecto de televisão via satélite para 500 aldeias moçambicanas, o projecto de praças digitais, a construção de centros multimédia comunitários, entre outros.



via @Verdade - Últimas http://bit.ly/31tG8tX

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