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terça-feira, 16 de julho de 2019

Grupos terroristas e de crime organizado aproveitam-se do desespero deixado pelo Idai e Kenneth ...

O recém nomeado representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) em Moçambique revelou que no seguimento dos ciclones Idai e Kennet “grupos terroristas e de crime organizado estão a aproveitar-se da situação precária e do desespero das populações para o comércio ilícito ou recrutamento de pessoas desesperadas”.

O nosso país tem recebido cada vez maior atenção do UNODC por ser uma conhecida rota do tráfico de heroína a partir de alguns países da Ásia para a África do Sul e Europa, por ser um dos países de origem do trafico de madeira e de marfim para a Ásia e mais recentemente pelo extremismo e radicalismo que continua a causar mortes na Província de Cabo Delgado.

“No seguimento dos fortes ciclones tropicais que fustigaram Moçambique em Março e Abril, grupos terroristas e de crime organizado estão a aproveitar-se da situação precária e do desespero das populações para o comércio ilícito ou recrutamento de pessoas desesperadas que estão em busca de compensar as suas perdas”, revelou César Guedes recém indicado para chefiar o UNODC no nosso país.

Em comunicado o UNODC refere as várias acções que tem estado a realizar em parceria com as autoridades moçambicanas, como a capacitação realizada em Abril passado para melhor controlar cargas em portos marítimos e aéreos, e revelou que brevemente Moçambique deve criar a Força de Interdição Conjunta de Aeroportos para aumentar a capacidade do Aeroporto Internacional de Maputo como forma de detectar e interceptar drogas, bens ilícitos e “passageiros de alto risco, incluindo terroristas e combatentes estrangeiros”.

Esta maior atenção do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime com o nosso país foi um dos temas abordados no encontro que o Presidente Filipe Nyusi realizou na semana passada em Maputo com o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres.

“Eu saudei as Nações Unidas por ter criado escritório anti-droga aqui em Moçambique, nós não queremos ser corredor de drogas, nós não queremos ter gente a consumir drogas, e para tal precisamos de combinar todas as forças do mundo”, declarou na ocasião o Chefe de Estado a jornalistas.



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