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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Telecomunicações nacionais com 85% de cobertura nacional

O Governo expandiu a rede de telecomunicações, incrementando a cobertura populacional de cerca de 65%, em 2014, para cerca de 85%, até ao primeiro semestre deste ano, disse ontem, em Maputo, o Secretário Permanente do Ministério dos Transportes e Comunicações, Pedro Inglês.

Pedro Inglês acrescentou que, durante este quinquénio (2015-2019), cuja meta era cobrir 100% dos postos administrativos e 50% das localidades, o Sector registou progressos assinaláveis, tendo até finais do primeiro semestre deste ano, coberto 86% dos postos administrativos e cerca de 60% das localidades, superando a meta fixada no PQG (Plano Quinquenal do Governo).

Para além da expansão da rede de telecomunicações, o País implementou, nos últimos quatro anos, projectos estratégicos de massificação do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, como são os casos do processo de Migração de Radiodifusão Analógica para Digital, Projecto de televisão via satélite para 500 aldeias moçambicanas, o Projecto de Praças Digitais, construção de Centros Multimédia Comunitários, entre outras iniciativas. Pedro Inglês falava na quinta-feira, 29 de Agosto, na cidade de Maputo, na cerimónia de abertura da terceira Conferência Nacional de Telecomunicações, que teve como lema “Telecomunicações em Moçambique: Prontidão Para a IV Revolução Industrial”.

Na ocasião, o presidente do Conselho de Administração (PCA) da Autoridade Reguladora das Comunicações (ARECOM), Américo Muchanga, defendeu a necessidade de os cidadãos, as empresas, o Governo e o Estado apostarem nas telecomunicações pois isso vai “contribuir para o aumento da produtividade, eficiência, bem como para a criação de novos serviços”.

“As telecomunicações já não servem apenas para nos comunicarmos. Elas são parte da infraestrutura de que as empresas e as pessoas precisam para funcionar e para aceder a diversos serviços, respectivamente. Sem as telecomunicações o cidadão não vai conseguir, por exemplo, comprar energia ou pagar uma factura de água”, enfatizou o PCA da ARECOM.

A propósito, Américo Muchanga apontou a instalação de (mais) infraestruturas de acesso, o aumento da capacidade e a adesão por parte das empresas (através da criação e introdução de novos serviços no mercado) como factores fundamentais para assegurar que o País tire proveito dos benefícios do uso das telecomunicações. “As empresas, sobretudo, devem ter a preocupação de integrar os serviços que prestam aos cidadãos numa plataforma tecnológica para que estes (os cidadãos) tenham a sua vida simplificada”, sublinhou.

Importa realçar que a terceira Conferência Nacional de Telecomunicações contou com a presença do secretário-geral da União Africana das Telecomunicações (ATU, sigla em inglês), John Omo, que, na sua intervenção, defendeu a inclusão dos jovens, mulheres e estudantes em discussões relevantes para o progresso das telecomunicações.

“Eles devem fazer parte destes encontros para que possam conhecer os aspectos práticos do trabalho do Governo e do regulador. Há frutos que podemos colher ao assegurar a sua participação nos esforços em curso”, afirmou John Omo.



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