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domingo, 1 de setembro de 2019

Prime Rate em Moçambique não acompanha descida da Taxa Mimo

Mais uma vez a descida de 1 por cento na taxa de Política Monetária (MIMO), em Agosto, não se reflectiu numa descida igual ou superior da Prime Rate do Sistema Financeiro em Moçambique, que para o mês de Setembro reduziu apenas 0,20 por cento.

No seguimento da decisão, tomada no passado dia 14 de Agosto, pelo Comité de Política Monetária (CPMO) do Banco de Moçambique (BM) de reduzir a taxa Mimo, de 13,25 para 12,75 por cento assim como os cortar as taxas da Facilidade Permanente de Depósitos e da Facilidade Permanente de Cedência, de 10,25 para 9.75 por cento e de 16,25 para 15,75 por cento, respectivamente, a expectativa dos clientes dos bancos comerciais era que essa ligeira redução se reflectisse directamente na Prime Rate.

Contudo o BM e a Associação de Bancos comerciais decidiu não acompanhar essa redução na totalidade e cortou em apenas 0,20 por cento o Indexante Único, manteve o Prémio de Custo em 5,20 por cento, imutável desde Abril de 2017, o que resultou numa descida de 18,50 para somente 18,30 ma Prime Rate do Sistema Financeiro em Moçambique.

Esta Prime Rate é usada como referencia pelos bancos comerciais no cálculo das suas taxas de juro para os seus clientes adicionando ainda um spread, que é a sua margem de lucro e risco em função dos tipos de crédito que vendem.

Por exemplo o spread mais baixo do mercado para crédito à Habitação é de 1 por cento, no banco FNB, o que quer dizer que esse produto será comercializado à taxa de juro de 19,30 por cento no mês de Setembro.

Mas nos dois bancos de têm a maioria dos clientes em Moçambique os spreads em todos os produtos de crédito continuam a manter o preço do dinheiro acima dos 20 por cento.



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