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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Banco de Moçambique prevê que o PIB vai crescer, mas pouco, em 2020

Foto do Banco de MoçambiqueDepois da contracção que estamos a vivenciar na actividade económica em Moçambique a retoma do crescimento vai ser mais lenta do que se previu, de acordo com o Governador do banco central o Produto Interno Bruto (PIB) só deverá “acelerar para cerca de 4 por cento” em 2020.

Com o PIB a contrair desde o último trimestre de 2018 o Governo e o Fundo Monetário Internacional acreditam que o próximo ano será de forte recuperação da actividade económica como o Produto Interno Bruto real a atingir os 5,5 por cento.

Porém o Governador do Banco de Moçambique (BM) refreou as expectivas nesta segunda-feira: “Relativamente à actividade económica, prevemos uma maior dinâmica em 2020, podendo o produto interno bruto acelerar para cerca de 4 por cento”.

“Esta previsão é fundamentada pelas acções de reconstrução pós-ciclones, pela regularização das dívidas aos fornecedores de bens e serviços ao Estado, pelo incremento do crédito ao sector privado e pelo impulso do investimento no sector do petróleo e gás”, afirmou Rogério Zandamela, discursando no encerramento do ano económico.

Zandamela prometeu: “Para 2020, mantemos o compromisso de combater a inflação. As nossas perspectivas apontam para a continuidade da estabilidade de preços, consubstanciada numa inflação estável em níveis de um dígito, dentro da banda de convergência da SADC, embora relativamente acima do nível deste ano”.

O Governador do BM disse que a instituição continuará comprometida “com o regime de câmbio flexível” e anunciou que “Ao nível dos mercados interbancários, após termos suspendido, temporariamente, as operações com recurso a taxas de câmbio a prazo nas operações de compra e venda de moeda estrangeira, iremos reabrir o segmento de mercado de produtos derivados, introduzindo legislação apropriada e em linha com as experiências internacionais recolhidas, de modo a permitir a cobertura de riscos de mercado, em particular o cambial, por parte dos bancos e demais intervenientes nas operações cambiais”.



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