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domingo, 31 de maio de 2020

21 novos casos positivos em Moçambique, repatriados “não tem que vir com teste para poder ...

Foto de Adérito CaldeiraEntre sexta-feira (29) e domingo (31) foram diagnosticados 21 novos casos positivos da covid-19 em Moçambique, duas são crianças. A Directora Nacional de Saúde Pública anunciou ainda que foram repatriados 61 moçambicanos da África do Sul e em breve devem regressar outros que estão no Paquistão, no entanto nenhum dos nossos compatriotas “tem que vir com teste para poder entrar no seu país”.

Após a testagem de 1.060 casos suspeitoso o Ministério da Saúde anunciou terem sido diagnosticados nas últimas 72 horas mais 21 novos infectados, de nacionalidade moçambicana, que elevaram para 254 o cumulativo de casos positivos em Moçambique.

Na sexta-feira (29) foi identificado na vigilância activa um paciente moçambicano, na faixa etária de 35-44 anos de idade, no Distrito de Changara, na Província de Tete, que tinha sintomatologia leve e por isso ficou em isolamento domiciliar.

Grafismo de Nuno TeixeiraNo sábado (30) foram diagnosticados dez infectados nas províncias de Maputo, Cabo Delgado, Nampula e na Cidade de Maputo. Na Sede do Distrito de Palma, na Província de Cabo Delgado foram detectados cinco indivíduos do sexo masculino, todos contactos de um caso positivo, um está na faixa etária de 15-24 anos de idade, dois na faixa etária de 25-34 anos, um na faixa etária de 35–44 anos de idade e um na faixa etária de 45 – 59 anos de idade.

Na Cidade de Nampula foram diagnosticados dois indivíduos do sexo masculino, um na faixa etária de 5-14 anos detectado na vigilância activa e outro na faixa etária de 35-44 anos de idade, que é contacto de um caso positivo.

Já na Cidade de Maputo foi identificado na vigilância activa um indivíduo do sexo masculino, com idade inferior a 5 anos, e outros dois indivíduos do sexo feminino foram diagnosticados na Província de Maputo, uma na faixa etária de 25-34 anos e outra na faixa etária de 35-44 anos de idade.

No domingo (31) mais um caso positivo foi detectado pela da vigilância activa na Província de Nampula, trata-se de uma com idade superior a 60 anos. Outros nove infectados foram diagnosticados na Sede do Distrito de Palma, na Província de Cabo Delgado, todos indivíduos são do sexo masculino, quatro na faixa etária de 25-34 anos, três na faixa etária de 35–44 anos de idade e dois na faixa etária de 45–59 anos de idade.

O director-geral do Instituto Nacional de Saúde esclareceu que os novos casos positivos diagnosticados no domingo (31) na Província de Cabo Delgado “são todos contactos do mesmo caso positivo, detectamos um foco de transmissão e este processo de rastreia levou a identificação de casos positivos, todos assintomáticos, mas são casos positivos e fazem parte de uma cadeia de transmissão que está a ser identificada ao nível de Palma (sede)”.

Moçambicanos repatriados não são obrigados a trazer teste de despiste da covid-19

Entretanto a Directora Nacional de Saúde Pública revelou que na noite e madrugada de sexta-feira (29) foram repatriados da África do Sul 61 moçambicanos sem que nenhum deles tivesse sido previamente testado ao novo coronavírus. “A informação que nós temos é que não tinham o teste feito na África do Sul, a chegada todos os 61 foram testados” e, no sábado (30), seguiram para os seus destinos em Moçambique em meios transporte organizado pelas autoridades nacionais, quatro ficaram foram para a Cidade de Maputo, 23 ficaram na Província de Maputo, 25 seguiram para a Província de Gaza, quatro viajam para a Província de Inhambane e a cinco estão a caminho da Província de Manica.

A Dra. Rosa Marlene revelou ainda que um grupo de 42 moçambicanos que estão no Paquistão vão ser repatriados num voo que está previsto acontecer no próximo dia 5 de Junho e que tem como destino o Malawi e do país vizinho viajarão de autocarro para o nosso país.

Questionada pelo @Verdade se os moçambicanos que estão a ser repatriados são obrigados a fazer um teste de despiste da covid-19 antes de embarcarem a Directora Nacional de Saúde Pública esclareceu: “Os nossos compatriotas repatriados tem todo o direito de voltarem ao seu país desde o momento que haja oportunidade para tal, a testagem na Diáspora não está dentro do nosso protocolo. Nós testamos a eles cá, não tem que vir com teste para poder entrar no seu país”



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