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domingo, 17 de maio de 2020

Quatro novos infectados pela covid-19 em Moçambique, novo foco no Búzi

Foram diagnosticados nesta sexta-feira (15) novos infectados pela covid-19 em Moçambique, "temos quatro indivíduos de nacionalidade moçambicana, dois com sintomatologia leve a moderada e dois sem sintomas", anunciou a Directora Nacional de Saúde Pública que revelou a existência de mais um novo foco da pandemia no Distrito de Búzi, na Província de Sofala, elevando para 119 o cumulativo de positivos. Entretanto as autoridades de Saúde continuam sem saber onde está a criança de 7 meses, que testou positivo no bairro da Munhava, na Cidade da Beira.

"Até hoje, 15 de Maio de 2020, em Moçambique foram testados 5.361 casos suspeitos, dos quais 242 nas últimas 24 horas. Dos novos casos suspeitos testados, no laboratório do Instituto Nacional de Saúde, 238 revelaram-se negativos e quatro, revelaram-se positivos, para covid-19", disse em conferência de imprensa a Dr. Rosa Marlene que discriminou a proveniência das amostras testadas: 18 da Província de Cabo Delgado, 67 da Província de Sofala, uma da Província de Gaza, 81 da Província de Província de Maputo e 75 da Cidade de Maputo.

Os quatro novos doentes, todos de nacionalidade moçambicana, dois tem sintomatologia leve a moderada e dois não tem sintomas e por isso estão em "isolamento domiciliar". A Directora Nacional de Saúde Pública precisou que uma doente, de 33 anos de idade, foi diagnosticada na a Cidade de Maputo durante a "vigilância activa, no sector privado", contudo não foi identificada a fonte da sua infecção.

Na Sede do Distrito de Palma, na Província de Cabo Delgado, foi identificado um quinto infectado, "do sexo masculino, de 40 anos de idade", cuja fonte de infecção ainda não está clara.

Com estes dois novos casos sobem para 20 os indivíduos positivos cuja fonte de infecção pelo novo coronavírus não está identificada. "Como podem notar muitos destes casos são detectados na rotina dos serviços hospitalares ou no contacto das autoridades de saúde com as comunidades, estas pessoas podem ter sido infectadas até 14 dias antes da data em que manifestaram sintomas então nós aplicamos a estratégia de rastreio de contactos".

"Quando é um indivíduo que esteve em viagem ou em isolamento fica muito claro onde vamos encontrar os contactos, mas um indivíduo que teve uma vida social e por vezes de trabalho é difícil de estabelecer de onde terá tido a infecção. O indivíduo esteve em transporte público, esteve em mercados, esteve na rua, esteve em ambientes de trabalho e devem compreender que estabelecer de onde veio a infecção é complicado. Embora este processo se baseia em entrevista em profundidade ao indivíduo para se fazer o mapeamento, ter a certeza que ele obteve a infecção num contexto específico é uma actividade muito complexa e não tem sido a nossa total prioridade. A nossa total prioridade está em garantir o bem estar deste indivíduo, controlar que este indivíduo não propague", argumentou o Dr. Sérgio Chicumbe deixando evidente que Moçambique já tem transmissão comunitária do novo coronavírus.

A Dra. Rosa Marlene revelou ainda que um novo foco da pandemia surgiu no Distrito de Búzi, na Província de Sofala, onde foram diagnosticados "dois indivíduos do sexo masculino de 29 e 32 anos de idade, ambos regressados da África de Sul".

Tal como outros dois repatriados do país vizinho deixaram o Centro Transitório de Manguaza, na Província de Maputo sem conhecerem os resultados dos testes que fizeram e em transporte colectivo de passageiros.

Questionada pelo @Verdade a Directora Nacional de Saúde Pública admitiu que o bebé de 7 meses que testou positivo no passado dia 11 de Maio, no Centro de Saúde da Munhava, "ainda estamos a trabalhar com a comunidade para localiza-la, os órgãos locais e as rádios locais estão a ajudar-nos".



via @Verdade - Últimas https://ift.tt/2WKcIaZ

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