"Milhões de crianças em África vivem com algum tipo de deficiência."
O UNICEF apelou, último sábado, à inclusão social de crianças com deficiência em África. Segundo aquele organismo das Nações Unidas, milhões de crianças em África vivem com algum tipo de deficiência. Assim, "No dia da Criança Africana, o UNICEF apela a famílias, comunidades e governos em todo o continente para protegerem as crianças com deficiência de discriminação, violência e negligência, e proporcionar-lhes acesso a todos os serviços de que necessitam para crescerem saudáveis e desenvolverem-se no máximo do seu potencial", apela o UNICEF, realçando que "As crianças que vivem com deficiência continuam a ser as mais excluídas entre todos os grupos de crianças na África. Apenas uma pequena parte delas está na escola, e muito menos recebe a educação inclusiva adequada, de que precisam".
Certas informações específicas de países sugerem que entre 5 e 10 por cento de todas as crianças em África crescem com deficiência. As principais causas de deficiência - além de doenças genéticas e complicações durante o parto - incluem a poliomielite, o sarampo, a meningite e a malária cerebral, bem como inadequados serviços de cuidados de saúde pré-natal e neonatal, e dieta inadequada que conduz à baixa estatura.
Até agora, 25 dos 55 países africanos ainda não ratificaram a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que estipula que as crianças com deficiência devem ser protegidas contra todas as formas de discriminação, e que elas devem ter acesso à educação, saúde e serviços de protecção da violência.
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