Pode ter iniciado a caminhada para o fim de uma das acções criminosas mais mediáticas dos últimos tempos no país.
Numa conferência de imprensa pouco habitual, sobretudo devido a hora em que se realizou (18h30), trajado de fardamento "pingo-de-chuva" e com um semblante de vitória, Pedro Cossa, oficial superior da Polícia e porta-voz do Comando-Geral, começou por dizer que, "ao longo de alguns meses de trabalho, na corporação, sobre o fenómeno de sequestro, cárcere privado ou rapto, foi efectuado um trabalho a nível de todo o país, tendo sido registados casos de 22 actos de raptos, em Nampula, Tete, Sofala e com maior incidência nas cidades de Maputo e Matola".
Cossa avançou que, nas últimas semanas, a polícia lançou uma ofensiva de grande envergadura, estando no encalço de um grupo de operativos ligados a raptos de comerciantes ou agentes económicos, que criam pânico e clima de insegurança quer às potenciais vítimas ou aos seus familiares.
A colaboração popular e, sobretudo, de algumas vítimas foi fundamental para o sucesso da operação policial, que começou por seguir as pistas das vítimas directas e pessoas próximas.
O ponto mais alto da investigação que conduziu a polícia a uma pista concreta foi há duas semana, quando, na cidade da Matola, foram raptados dois cidadãos e que, tempo depois, um foi liberto e o outro mantido em cativeiro. A Polícia seguiu as pistas dos sequestradores e, segundo o anúncio feito por Pedro Cossa, conseguiu deter um grupo de operativos ligados ao rapto no país.
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