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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Diário de um sociólogo: Apartheid não tem raça: massacre de Marikana (16)

Diário de um sociólogo
thumbnail Apartheid não tem raça: massacre de Marikana (16)
Sep 5th 2012, 22:50

"Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude." (Tancredi)
Décimo sexto número da série, crédito da imagem aqui. Escrevi no número anterior que o  apartheid social se manifesta de duas formas: (1) com a tentativa de recurso a regras punitivas do apartheid formalmente abolido em 1994 (o massacre de Marikana é disso um trágico exemplo) e (2) com a manutenção do modo de produçcão e do sistema de relações sociais excludentes pré-1994. Após o massacre, 270 mineiros foram acusados de assassinato com base numa lei do apartheid que responsabilizava todos os participantes de um protesto das mortes eventualmente nele ocorridas. Tal como em tantas outras coisas da vida, também nestes casos a justiça não tem raça, o aguilhão não tem cromossomas. Prossigo mais tarde.
(continua)
Adenda: quatro semanas após o massacre, a situação pode agravar-se em Marikana, confira aqui.

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