A difícil fórmula da distribuição de consensos (31) Dec 20th 2012, 22:50 Trigésimo primeiro número da série, baseada neste trabalho de "O País" aqui. Prossigo no primeiro ponto do sumário que vos propus aqui.1. História da ciência, cientistas sociais e algumas ambições. Voltemos, porém, à sociologia, cujo território é bem mais complexo do que parece. Na verdade, ele foi marcado e continua a sê-lo pela divisão em duas grandes correntes: a corrente causal e a corrente compreensiva. A corrente causal sustenta que à retaguarda de um determinado fenómeno existe outro ou existem outros que o provocaram, que lhe são exteriores, antecedentes. Aqui o expoente é Durkheim. Esta corrente é claramente nomotética e aquela que mais namorou e namora o núcleo duro das ciências, as da natureza. Por seu turno, a corrente compreensiva defende que o fundamental é procurar o sentido que os indivíduos dão aos seus actos. Aqui há um trajecto que vai de Dilthey e Simmel a Max Weber, na sociologia alemã. Este é o núcleo ideográfico, mole, claramente rebelde ao caixilho das leis. Permitam-me prosseguir mais tarde. Problema que deu origem a esta série aqui.(continua) | |
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