Renamo volta a abrir impasse e rejeita mão de observadores na desmilitarização
As delegações do Governo e da Renamo ainda não alcançaram consensos sobre as funções dos observadores internacionais, que irão trabalhar com vista a garantir a cessação das hostilidades no centro do país. A discórdia surge pelo facto de o Governo entender que os observadores, além de garantir a cessação das hostilidades, devem também trabalhar na desmilitarização da Renamo.
O chefe-adjunto da delegação do Governo e ministro dos Transportes e Comunicações, Gabriel Muthisse, culpa a Renamo pela não conclusão do assunto relativo aos termos de referência. “Não fechamos os termos de referência porque a Renamo não parece estar disponível para discutir este ponto”, afirmou.
Contudo, Muthisse disse que as duas partes estão ainda a dialogar sobre o processo de consensualização dos termos de referência dos observadores militares estrangeiros que vão participar na fiscalização da cessação das hostilidades.
“O principal pomo de discórdia reside na percepção de que um dos principais critérios de sucesso da fiscalização estrangeira ao processo de cessação das hostilidades é que, esses convidados, ao voltarem aos seus países, não deixem em Moçambique qualquer partido armado”, disse Muthisse.
O PAÍS – 11.04.2014
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sábado, 12 de abril de 2014
Governo impõe que observadores estrangeiros trabalhem para desmilitarização da Renamo
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