Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:
Assassinatos de políticos
A intolerância política no nosso país, perpetrada pelo partido no poder, já começa a atingir proporções bastante alarmantes. Quase todos os dias há registo de assassinatos de membros dos partidos da oposição, com destaque para a Renamo. Essas acções macabras são levadas a cabo pelo esquadrão da morte, criada exclusivamente para exterminar todos os indivíduos que tenham um pensamento diferente do partido Frelimo. Em apenas um mês, pelo menos seis pessoas foram assassinadas por esse bando de Xiconhocas que é tido como desconhecidos. A título de exemplo, o chefe da bancada da Renamo na Assembleia Provincial de Sofala, Juma Ramos, que também exercia as funções de mobilização, foi mortalmente baleado na sua barraca, instantes depois de regressar da mesquita. Com esse acto bárbaro fica claro que os caminhos para a paz vão continuar sinuosos, pois não há vontade política nenhuma por parte da Frelimo é pôr cobro ao conflito armado que tem vindo a ceifar vidas.
Divisão da Universidade Pedagógica
O Executivo de Nyusi é especialista em dar passos para atrás. Aliás, desde que assumiu o poder não há registo de uma acção sensata por parte desse Governo, que se assemelha a um bando de trapaceiros preocupados em levar água para os seus moinhos. Desta vez, o Governo de turno, através do Ministério de Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Profissional, emitiu ofícios relativos à criação de novas Universidades a partir da divisão da Universidade Pedagógica (UP). A medida, que supostamente pretende reduzir o nível de duplicação de cursos e racionalização de recursos, não passa de uma demonstração de falta de discernimento, uma vez que essa reestruturação irá obrigar o redobro de investimento, se falar com os gastos com três reitores. O pior de tudo é a eliminação da missão que norteia actualmente a UP. É com cada Xiconhoquice neste país!
Aumento de preço de electricidade
Quando tudo parecia que já estava pior neste país, eis que surge mais uma péssima notícia, abalando, assim, com toda a esperança de melhores dias para o sofrido povo moçambicano. Depois da subida dos preços de transporte, combustível e os constantes aumentos de preços de bens de primeira necessidade, desta vez os moçambicanos serão obrigados a pagar mais caro a corrente eléctrica. Ou seja, desde passada terça-feira (01), a Electricidade e Moçambique, a empresa que detém o monopólio de fornecimento destes serviços, decidiu aumentar o custo de compra, sufocando o paupérrimo bolso do povo. Além de os moçambicanos serem forçados a consumir energia sem qualidade, agora eles vão ter que aceitar pagar mais do que já pagavam por um serviço que muitas vezes não têm feito o seu usufruto. Enfim, quanta Xiconhoquice!
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