Vários milhares de cristãos gambianos, em particular adeptos da Igreja de Deus para os Cristãos Redimidos, estão a fugir da capital, Banjul, e para Serrekunda, cidade comercial, e para zonas próximas da fronteira com o Senegal, com a iminência de uma explosão de violência no país, constatou-se no local.
A saída em massa dos Gambianos dos seus lares foi aparentemente desencadeada pelo medo da violência depois de o Presidente cessante, Yahya Jammah, se ter recusado a retirar-se do poder, após a sua derrota nas eleições presidenciais de 1 de dezembro de 2016 ganhas pelo candidato da oposição, Adama Barrow.
"Vamos para a cidade fronteiriça de Geroboro para nos protegermos e a Igreja abriu uma zona para todos os membros para estarmos seguros", declarou um, pastor Oni Christopher Taiwo, à PANA.
No entanto, vários ministros na administração de Jammeh apresentaram a sua demissão, designadamente os da Justiça, Mama Singhateh, das Finanças e Assuntos Económicos, Abdou Kolley, e do Ambiente, Mudança Climática, Água, Florestas e Fauna, Pa Ousman Jarju.
Outros membros do Governo, nomeadamente os ministros dos Negócios Estrangeiros, Mac Douall-Gaye, do Comércio, Indústria, Integração Regional e Emprego, Abdou Jobe, e do Turismo, Benjamin Roberts, foram reconduzidos nas suas funções segunda-feira última mas não aceitaram a oferta de Jammeh.
As demissões no Governo de Jammeh iniciaram-se na semana passada com 12 embaixadores a que se seguiram as dos ministros da Informação, Shérif Bojang, e da Juventude e Desportos, Alieu K.Jammeh.
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