Um indivíduo identificado pelo nome de Rui Lemos, de 44 anos de idade, encontra-se privado de liberdade, desde a semana finda, na cidade de Quelimane, província da Zambézia, acusado de assassinar a sua irmã, de 60 anos de idade, alegadamente porque o discriminava por ser deficiente visual.
O homicídio deu-se por volta das 21h00 da passada quinta-feira (02) na casa onde a vítima e o ofensor viviam. O indiciado, detido na 3a esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM) naquela parcela do país, contou que a malograda o marginalizava e humilhava, desde que perdeu a visão e nada dá certo na sua vida.
“Não sei o que se passou. Eu nunca fiz isso [matar]”, disse Rui Lemos, alegando que houve uma força invisível a actuar nele. Segundo a Polícia, sem compaixão, o cidadão viu a irmã a debater-se até perder os sentidos aos poucos nas suas mãos, quando apertou o pescoço da mesma. Em seguida, o suposto assassino recorreu uma madeira com a qual aplicou duros golpes à vítima até perder a vida.
Este é o segundo assassinato que acontece na cidade de Quelimane em menos de uma semana.
Na manhã da última terça-feira (31), um jovem de 22 anos de idade, que alugava a sua bicicleta para o transporte de passageiros, foi morto com recurso a uma faca e instrumentos contundentes e o seu corpo atirado num poço, supostamente por dois clientes, um dos quais já está a contas com a Polícia.
Enquanto isso, um outro homem de 30 anos de idade, cuja identidade não foi revelada pelas autoridades policiais, está preso, desde a semana finda, no distrito de Nicoadala, suspeito de matar a sua avó supostamente porque o enfeitiçava. A PRM disse que o visado deu vários golpes na cabeça da malograda com recurso a uma enxada.
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