Os nossos litores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:
Conflito Amurane e MDM
As coisas parecem não andarem bem no seio do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), sobretudo a nível da cidade de Nampula. O presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Mahamudo Amurane, por alguma carga, decidiu insurgir contra o seu partido, num acto bastante preocupante para os membros do MDM. Amurane disse à imprensa que no seu partido há gente que o quer ver pelas costas, supostamente por não compactuar com algumas atitudes que atentam contra os princípios de gestão da pública em detrimento dos interesses pessoais e partidários. Os pronunciamentos do edil de Nampula mostram que o seu partido não se difere dos outros que perseguem fins obscuros, em detrimento dos legítimos interesse do povo moçambicano. Aliás, a imagem do MDM sempre foi de um partido comprometido com a causa dos moçambicanos. mas, presentemente, a realidade tem-se mostrado outra. É, na verdade, vergonhoso que haja situações dessas envolvendo um membro e o seu partido.
Naufrágio no rio Chipaca
Os naufrágio tendem a ser uma das principais causas de morte no país nos últimos tempos. Esse facto deve- -se, por um lado, a negligência das autoridades locais, sobretudo a Polícia Costeira, que não se dá ao trabalho de fiscalizar as embarcações que se fazem ao mar transportando vidas humanas. Por outra, o péssimo estado em que se encontra as embarcações que navegam nas águas moçambicanas e a superlotação das mesmas. A título de exemplo, no sábado passado, pelo menos cinco pessoas perderam a vida vítimas de naufrágio no rio Chipaca, na província da Zambézia. A embarcação, que seguia com mais de 30 passageiros no rio Chipaca, fazendo a ligação entre as duas margens, terá embatido numa estrutura que fazia parte de uma ponte já destruída há alguns anos. Além de ser superlotação, há informações de que a embarcação fez manobras perigosas e, como se näo bastasse, a mesma era de fabrico caseiro.
Bombeiros forneceram água casa de Jorge Khalau
Definitivamente, o problema da falta de água é apenas um assunto do povo moçambicano. Ou seja, enquanto a maioria da população, famílias constituídas por pelo menos cinco pessoas, é obrigada a viver com apenas 20 litros de água, há indivíduos que zombam da desgraça dos moçambicanos. É o caso do antigo Comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Jorge Khálau. Isto é, num acto que não passa de demonstração de insulto aos moçambicanos, viaturas do Serviço Nacional de Salvação Pública têm sido vistas a fornecer o precioso líquido à residência de Khálau. O que mais deixa indignado os moçambicanos não é apenas a actuação selectiva dos bombeiros, mas a justificação estapafúrdia do porta-voz do Serviço Nacional de Salvação Pública. O sujeito chamou o acto de resposta à “solicitação do ponto de vista de socorro”, não obstante milhares de pessoas estejam a necessitar também de água. Quanta Xiconhoquice!
via @Verdade - Últimas http://ift.tt/2m6iFK4
0 comments:
Enviar um comentário