A África do Sul testemunhou episódios de violência nesta sexta-feira, quando mais de 50 mil pessoas marcharam em cidades para protestar contra o presidente Jacob Zuma, exigindo a sua renúncia após uma reforma ministerial que desencadeou a crise mais recente do Governo.
A polícia "disparou balas de borracha contra os manifestantes que estavam atacando outros manifestantes com pedras.
Quatro manifestantes sofreram ferimentos leves", informou o porta-voz do Departamento da Polícia Metropolitana de Johanesburgo, Wayne Minaar.
Alguns apoiadores do partido no poder, o Congresso Nacional Africano(ANC), tentaram romper um cordão que os separava dos membros da opositora Aliança Democrática.
Em outros locais da cidade as passeatas foram pacíficas.
A demissão do ministro das Finanças, Pravin Gordhan, na reforma ministerial da semana passada revoltou aliados e opositores de Zuma e causou divisões no ANC, que governa o País desde o fim do regime da minoria branca em 1994.
A agência de classificação de risco Fitch acompanhou a S&P nesta sexta-feira e rebaixou a África do Sul para a categoria "junk", citando a dispensa de Gordhan como uma das razões. A S&P anunciou o seu rebaixamento em uma avaliação não programada na segunda-feira.
Zuma, de 74 anos, já enfrentou outros protestos. Na quarta-feira o ANC rejeitou os pedidos para que ele renuncie, e analistas duvidam que as marchas abalem o presidente, dizendo que os seus partidários no Parlamento votariam contra uma moção de desconfiança contra ele no dia 18 de Abril, uma das principais motivações das marchas desta sexta-feira.
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