Setenta e sete soldados das Forças Armadas Líbias, a mando do marechal Khalifa Haftar morreram quinta-feira num ataque surpreendente contra a base militar de Barak al-Chati, no sul do país.
Dezoito outros soldados ficaram feridos durante o ataque perpetrado por tropas do Conselho Presidencial do Governo de Entendimento Nacional, reconhecido pela comunidade internacional, indicou um responsável local, precisando que cinco dos mortos foram degolados e que outros receberam cada um tiro na cabeça.
O presidente do Parlamento líbio, Aguila Saleh, decretou três dias de luto nacional, ordenando para se expulsar grupos terroristas do sul do país. O comando das Forças Armadas Líbias prometeu uma "resposta severa a este massacre", qualificando os assaltantes de "traidores".
O ataque aconteceu no rescaldo de uma reunião em Abou Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, entre o presidente do Conselho Presidencial do Governo de Entendimento Nacional, Fayez al-Sarraj, e o marechal Khalifa Haftar, que culminou com uma trégua no sul da Líbia.
Este novo incidente pode aumentar a tensão já percetível entre diferentes protagonistas da crise na Líbia, país flagelado pelo caos desde a destituição, em agosto de 2011, do então regime de Muamar Kadafi, depois de 42 anos de poder ditatorial.
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