Os partidos políticos que pretendem concorrer nas 5a eleições autárquicas – todas ganhas pela Frelimo no meio de muitas contestações dos seus adversários – devem observar os prazos de entrega da documentação necessária, segundo impõe a Lei Eleitoral, com vista a evitar reclamações extemporâneas, apelou, nesta quarta-feira (17), em Maputo, Abdul Carimo, presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
As quintas eleições autárquicas, orçadas em 970 milhões de meticais, dos quais o Governo disponibilizou apenas 650 milhões, estão marcadas para 10 de Outubro de 2018.
No escrutínio em preparação, não haverá espaço para as reclamações caso as formações políticas não submetam a documentação a tempo, avisou Abdul Carimo, apelando igualmente para que se crie condições para que as eleições tenham lugar num ambiente de paz, sejam livres, justas e transparentes.
A CNE e os partidos políticos sentaram à mesma mesa, na capital moçambicana, para abordar questões relativos ao processo em alusão. Sobre a falta de transparência nos processos eleitorais, sobretudo anteriores, Viana Magalhães, da Renamo (que boicotou as autárquicas de 2013 exigindo a revisão da lei eleitoral), José de Sousa, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), e João Massango do partido Ecologista, disseram que o problema está nos supostos esquemas que têm sido montadas para favorecer um certo partido [Frelimo].
Refira-se que as comissões provinciais, da cidade de Maputo e distritais de eleições para a preparação e apoio às 5ª eleições autárquicas já estão em instalação e o recenseamento eleitoral terá lugar na primeira quinzena do próximo ano
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