Uma menina de 8 anos e uma jovem de 18, ambas do Reino Unido, são as primeiras vítimas identificadas nesta terça-feira do atentado suicida que matou 22 pessoas na noite desta segunda-feira(22), após uma apresentação em Manchester da cantora pop americana Ariana Grande. Entretanto o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do atentado.
A menina Saffie Rose Roussos tinha ido ao show na Manchester Arena com sua mãe, Lisa Roussos, quando um terrorista detonou um artefacto de fabricação caseira que levava junto ao corpo, segundo confirmaram as autoridades do condado de Lancashire, no norte da Inglaterra.
O director da escola primária em que Saffie estudava, Chris Upton, a descreveu como "simplesmente uma menina maravilhosa".
"Ela era muito bem-querida. Seu calor e sua amabilidade serão lembrados com carinho. Saffie era quieta e modesta, com um toque criativo", disse Upton, que descreveu a morte da menina como uma "grande comoção".
A segunda vítima identificada é Georgina Callender, uma estudante de 18 anos que estudava no centro de ensino superior Runshaw College, em Leyland, ao noroeste de Manchester.
"Os nossos mais sentidos pesares, pensamentos e preces se dirigem à família de Georigina, aos seus amigos e a todos os atingidos por esta perda", afirmou um porta-voz do centro educativo.
O jornal local "Manchester Evening News" arrecadou cerca de 200 mil libras (230 mil euros) numa campanha através da internet para ajudar à família de Callander.
Já nesta terça-feira o grupo terrorista EI assumiu a autoria do atentado de Manchester ao afirmar que um "soldado do califado" colocou "vários pacotes bomba" em várias concentrações de "cruzados" na cidade britânica.
Num comunicado, cuja autoria não pôde ser comprovada, e divulgado através do Telegram, o EI indicou que detonou os pacotes colocados na Manchester Arena.
O grupo jihadista afirmou que o ataque é uma "vingança da religião de Deus" e que tem por objectivo "aterrorizar os politeístas", em referência aos cristãos, e também justificou como uma "resposta às suas agressões contra as casas dos muçulmanos".
A nota cifrou em 30 os mortos e em 70 os feridos, e ameaçou que "o próximo será mais forte, mais intenso, contra os adoradores da cruz e os seus aliados".
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