Uma mulher está a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM), há dias, no município da Matola, acusada de encabeçar uma suposta quadrilha de assaltante de viaturas. Na sua última incursão, o grupo apoderou-se de um carro do Estado, após a senhora ter adormecido o condutor com carícias.
A indiciada, identificada pelo nome de Lúcia Muianga, refutou as acusações que pesam sobre ela e alegou que a sua prisão se deve ao facto de a Polícia ter encontrado a viatura parqueada na sua residência.
Questionada como é que o carro foi estacionado na sua casa, a senhora não soube se explicar, alegadamente porque na altura dos factos estava bêbada. A viatura em questão pertence ao Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar.
Ainda de acordo com a mulher, alguém quis prejudicá-la, por isso, alertou-se a Polícia, contando-se igualmente que havia mercadoria a ser descarregada no seu domicílio.
Por sua vez, um dos supostos integrantes da quadrilha liderada pela senhora narrou que ele e os amigos estavam acudiram o automobilista do carro roubado, quando estava a ser agredido por indivíduos desconhecidos.
Eles conduziram a viatura até ao local onde foi achada como forma de evitar que fosse roubada. Porém, mais tarde a mulher envolvida neste caso foi detida pela corporação e acusou-lhes também de roubo.
“Eu disse à Polícia que não roubei nenhum carro e informei que o mesmo estava estacionado na estrada. E fui mostrar mas fui preso injustamente e não sei porquê”, contou o jovem suspeito e que, segundo a PRM, não é a primeira que usa carros roubados.
Fernando Manhiça, porta-voz da PRM na Matola, disse que a investigação continua com vista a apurar mais factos sobre este caso.
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