Nove soldados nigerianos morreram durante a operação na qual foram resgatados os dez pesquisadores universitários sequestrados pelo grupo jihadista Boko Haram, informaram nesta quinta-feira fontes do governo.
A acção ocorreu durante a noite de ontem, um dia depois de os docentes da Universidade de Maiduguri terem sido capturados na cidade de Jibi, no estado de Borno, um dos mais assediados pelo grupo terrorista. No enfrentamento morreram oito soldados e um oficial, segundo detalhou um porta-voz do exército, que apreendeu uma grande quantidade de armas e munição.
Os pesquisadores, do departamento de Geologia da citada universidade, tinham sido enviados pela empresa nacional de petróleo para buscar novas jazidas na Bacia do Chade. Esta área é um dos pontos mais explorados pelo governo nigeriano para aumentar sua produção de petróleo, actualmente concentrada no delta do Níger e no Golfo da Guiné.
Os sequestros são bastante comuns na Nigéria, onde a maioria dos reféns costumam ser libertados ilesos após o pagamento de um resgate, ainda que em algumas ocasiões são libertados por agências de segurança.
Em Abril, dois trabalhadores turcos, também do sector petroleiro, foram capturados no sudeste do país e libertados poucos dias depois, o mesmo que aconteceu com dois arqueólogos alemães em fevereiro.
O Boko Haram adquiriu notoriedade internacional, inclusive antes de aliar-se ao Estado Islâmico (EI) na África, ao declarar seu próprio califado islâmico no norte da Nigéria. Segundo dados do governo, desde 2009 o grupo matou mais de 20.000 pessoas e obrigou cerca de dois milhões a fugir dos seus lares.
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