A Incubadora do Standard Bank acolheu, no último sábado, o penúltimo workshop de preparação para a maratona de programação (Hackthon) com dados abertos do Conselho Municipal de Maputo (CMM), no âmbito do projecto Open Dataton Maputo 2017.
Durante o evento subordinado ao tema “Recolha de dados com smartphone e análise de dados abertos”, o director de Planeamento Urbano e Ambiente do CMM, Euclides Rangel, incentivou os jovens a darem o seu contributo, com soluções tecnológicas, para a implementação do projecto que é financiado pelo Banco Mundial e conta com o apoio do Standard Bank.
De acordo com o dirigente municipal, para quem os workshops são uma rampa importante para a disseminação do Open Dataton Maputo 2017, “o mais importante nestas sessões de formação é conseguir despertar e provocar, nos participantes, ideias a respeito desta iniciativa do CMM”.
“Queremos todos ir de encontro às necessidades dos munícipes no que se refere à prestação dos serviços municipais”, manifestou Euclides Rangel, incentivando aos jovens a desenvolverem soluções de base tecnológica para o sucesso da implementação do Open Dataton. Sobre as perspectivas do município em relação ao Open Dataton Maputo 2017, Euclides Rangel destacou que é através desta plataforma que o CMM colocará à disposição dos munícipes da capital do País e não só, toda a informação relevante para a domínio público.
“A iniciativa Open Dataton enquadra-se perfeitamente nos objectivos estratégicos do CMM no que se refere ao direito à informação, que é uma variável importante para os munícipes por um lado e, por outro, para melhoria da qualidade de prestação de serviços da nossa instituição”, manifestou.
No que ao workshop diz respeito, Joaquín Tejada, do programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat), abordou o tema “Recolha de dados com smartphone”, tendo na sua apresentação compartilhado a experiência da organização na utilização de aplicativos para o levantamento de dados.
“Falei do levantamento de dados ligados ao transporte na cidade de Maputo e nas áreas metropolitanas da Matola, Marracuene e Boane”, referiu Joaquín Tejada, acrescentando que explicou aos programadores presentes no workshop sobre a importância de se saber processar e gerir este tipo de dados de interesse público, adaptando-os sempre às necessidades do País.
Jean Barroca, especialista de Inovação e Tecnologias de Desenvolvimento do Banco Mundial, que falou da “Gestão de Dados do CMM”, valorizou, por sua vez, o Open Dataton Maputo 2017, referindo que o mesmo tem a vantagem de criar e trabalhar os dados abertos em duas perspectivas diferentes.
“Por um lado na oferta de informação pública, por parte do CMM que disponibiliza publicamente a informação de que dispõe e, por outro lado, de se trabalhar com programadores locais, empresários e outras pessoas que, mesmo tendo necessidade de se informarem, sabem de forma criativa como podem utilizar os dados abertos para resolver os problemas da cidade de Maputo”, referiu.
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