O forte sismo que atingiu na noite de quinta-feira o México deixou pelo menos 32 mortos no sul do país - 23 no estado de Oaxaca, sete em Chiapas e dois em Tabasco -, segundo aponta o relatório preliminar das autoridades.
Em declarações à "Televisa", o governador do estado de Oaxaca, Alejandro Murat, atualizou o número de mortos na sua região para 23 pessoas.
Em Juchitán de Zaragoza, no Istmo de Tehuantepec, uma parte do palácio municipal caiu e muitas moradias foram afectadas, com um balanço de 17 mortos.
Noutros municípios do Istmo há informações de seis mortos, entre eles dois em Huamelula e outros dois em Ixtaltepec.
Já o secretário de Proteção Civil do Governo de Chiapas, Luis Manuel García Moreno, elevou de três para sete os mortos em Chiapas.
"Lamentavelmente temos o registro de sete mortos. Três no município de San Cristóval de la Casas, dois em Villaflores, um em Pijijiapan e um em Jiquipilas, indicou a "Televisa". Além disso, outras duas pessoas, menores de idade, morreram em Tabasco.
O saldo de mortos pelo tremor de 8,2 graus, com epicentro no sudeste do México, chega a 32.
Quanto aos feridos, o coordenador de Proteção Civil, Luis Felipe Puente, apontou que a Secretaria de Saúde ainda está a realizar uma contagem nos hospitais. Além disso, a Secretaria de Comunicações e Transportes informou sobre deslizamentos em algumas estradas e "pequenos danos".
Previamente, numa mensagem à imprensa desde o Centro Nacional de Prevenção de Desastres (Cenapred), o presidente do México, Enrique Peña Nieto, indicou que este tremor tem uma magnitude similar a um registado em 1932 e foi maior que o de 1985, de 8,1 graus e que deixou milhares de mortos e desaparecidos na Cidade do México.
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