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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

SELO: A Triónica Moçambique não contestou qualquer outro aspecto do concurso*

Em virtude da notícia publicada em 05 de Outubro de 2017, vimos exercer o direito de resposta, porquanto: Alguém, a coberto do anonimato, veio tornar públicas informações, cuja veracidade desconhecemos, referentes a um concurso. Informações essas que não são do conhecimento da Triónica Moçambique, por nada lhe ter sido comunicado.

O nome Triónica Moçambique é referenciado por ter contestado as especificações técnicas do mesmo concurso. De seguida, tenta o autor da missiva, de forma especulativa e, acrescentamos nós, de forma mentirosa, relacionar esse alegado facto com um hipotético cancelamento do concurso. Apesar de a lei da contratação pública prever e permitir o direito de reclamar, a Triónica Moçambique não o exerceu, até porque não nos foi comunicada qualquer decisão que pudesse ser contestada. A Triónica Moçambique, também, não contestou qualquer outro aspecto do concurso, pelo que mais incompreensível se torna a tentativa difamatória de relacionar esta empresa com decisões do Ministério sobre factos que desconhece, com recurso à criação de factos que são mentira.

Pelo exposto, a Triónica Moçambique repudia todo o conteúdo do texto original, que lhe diga respeito, por o mesmo não corresponder à verdade. Percebe-se, desta forma, que o autor se tenha escudado no anonimato, não permitindo a esta empresa fazer valer, com recurso aos mecanismos legais do país, a defesa do seu bom nome. É, com toda a certeza, mais fácil mentir e denegrir sob a protecção cobarde do anonimato, sem se assumir qualquer responsabilidade por esse acto criminoso.

As motivações para denegrir a imagem da Triónica Moçambique são-nos desconhecidas. Não somos, no entanto, imunes à capacidade de raciocínio, que nos leva a suspeitar da idoneidade de quem, fazendo alarde de defender a luta contra a corrupção, vem pressionar, de forma pública, a tomada de decisão sobre um concurso público, recorrendo à revelação de alegados factos que, a serem verdade, não são do conhecimento dos concorrentes, nem deveriam ser públicos até serem comunicados a quem apresentou, de forma legítima e legal, uma proposta no respectivo concurso.

Tal constitui, com toda a certeza, uma grosseira falta para com a ética e com a legalidade, contrariando qualquer boa intenção no que à corrupção diz respeito.

Em suma, a Triónica Moçambique é apenas uma empresa que, cumprindo todas as normas legais e éticas que regem a contratação pública, apresentou uma proposta num concurso público, cujo desfecho não é, ainda, do seu conhecimento e que se sente atacada na sua reputação sem que possa ter oportunidade de se defender nas instâncias próprias, que são os tribunais.

*Título da responsabilidade do @Verdade

Por Triónica Moçambique



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