Pelo menos 10 institutos de formação de professores passarão a formar docentes no modelo 12a. classe + 3, a partir de 2018, no país, disse Conceita Sortane, ministra da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), e explicou que o processo será faseado porque algumas instituições vocacionadas para o efeito ainda não dispõem de vagas.
O Governo tem estado a implementar um modelo de formação de professores com base na 10a. classe + 1 e 10a. classe + 3”, mas de algum tempo a esta parte, um número considerável de estudantes da 12a classe tem solicitado formação em professorado.
Conceita Sortane explicou que a decisão de que a 12a. classe + 3 “é o ideal”, partiu do pensamento de que este mesmo tem um conhecimento geral que lhe permite ser submetido à profissionalização e ter-se um docente que satisfaça o desiderato do Estado.
A restruturação a que nos referimos será feita de forma faseada porque o grosso de alunos que se candidataram para o professorado com o nível de 10a classe ainda estão a cursar o primeiro, segundo e terceiro anos. É preciso que eles concluam o ciclo para que as vagas sejam preenchidas por outros estudantes.
A governante recordou que esta modalidade de não é nova, senão apenas um progresso do que acontecia há décadas. “Já tivemos formações com 7a classe + 1; 7a classe + 3; 9a classe + 3. Portanto, tivemos várias fazes deste ajustamento de formação de professores à realidade actual”.
“Não é uma revolução como tal”, mas sim, “um ajustamento para que a qualidade de ensino melhore”, disse a governante, acrescentando que um ensino de qualidade depende muito da pessoa que vai dar a aula. Por isso, os formadores tem um papel crucial neste aspecto.
O @Verdade perguntou à ministra se o défice de docentes prevalece no sistema de educação no país, tendo ela afirmado que “continuamos pressionadíssimo, sobretudo no ensino primário. Nunca vamos dizer já estamos bem”.
No ensino secundário, a falta de professores é gritante nas disciplinas de Química, Biologia e Desenho. E “o défice vai continuar”. Aliás, “o rácio aluno-professor está longe de ser ultrapassado”.
No que diz respeito ao calendário escolar dos institutos de formação de professores, o mesmo não estava enquadrado no do ensino geral, o que criava sérios transtornos, principalmente período de estágios, disse a Conceita Sortane e anunciou que a partir de 2018, haverá um ajustamento para que se contorne esse problema.
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