Trinta e seis pessoas morreram devido à sinistralidade rodoviária, entre as festividades do Natal e do ano novo, em Moçambique, informou o Ministério da Saúde (MISAU), na quarta-feira (03). O número eleva-se para 46 óbitos (contra 42 registados nas festividades de 2016/2017), incluindo os 10 indivíduos que pereceram vítimas de agressão física e outros acidentes.
No seu “balanço da quadra festiva” – correspondente ao período de 20 de Dezembro último a 01 de Janeiro em curso – o MISAU indica que atendeu 2.100 vítimas de acidentes, dos quais 302 foram internados devido à gravidade das lesões contraídas.
Em igual período de 2016/2017, foram atendidos 2.292 doentes. Destes, 436 permaneceram nas unidades sanitárias porque o seu estado clínico requeria cuidados aturados.
Confrontando os dois períodos em comparação (2016/2017 e 2017/2018), o número de óbitos por conta da sinistralidade rodoviária aumentou de 28 para 36 casos.
Todavia, os dados provisórios do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), divulgados terça-feira (02), indicam que ao menos 24 cidadãos perderam a vida e outros 40 ficaram feridas, 22 das quais com gravidade, devido a 28 acidentes de viação ocorridos no país, entre o Natal e a transição do ano.
Inácio Dina, porta-voz daquela instituição cuja função é garantir a segurança e a ordem públicas e combater infracções à lei, disse que dos óbitos a que se referiu, nove foram registados nas festividades de transição do ano.
Sobre a discrepância nos números, Ussene Isse, director nacional de assistência médica no MISAU, frisou que os dados são diferentes com os da corporação porque esta entidade faz o registo de óbitos, por exemplo, no local de acidentes de aviação, enquanto a saúde abrange igualmente aquelas pessoas que, infelizmente, morrem nos hospitais.
De acordo com ele, “os acidentes de aviação constituíram e continuam sendo a maior e a principal causa de óbitos” no país. “Ocupa 85% de todos os casos trauma em 2017/2018 e 64% em 2016/2017”.
No período em análise, o Hospital Central de Nampula (HCN) foi o que atendeu mais vítimas de sinistralidade rodoviária, com 11 casos, seguido do Hospital Provincial de Pemba (HPP), com cinco vítimas, por exemplo.
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