A Procuradoria Provincial de Tete está a estudar a sanidade mental do jovem iniciado de exumação de cadáveres e consumo de carne humana com vista a apurar a respectiva responsabilidade criminal. Todavia, resultados preliminares até aqui obtidos sugerem que Rui Foia, de 36 anos de idade, ora privado de privação de liberdade, “gora de mínima sanidade mental”. Ou seja, pode ser responsabilizado pelos seus actos.
O visado foi detido no dia 22 de último, na unidade comunal de Chimadzi, onde a 13 do mesmo mês, os residentes descobriram que pelo menos nove campas de crianças e adultos tinham sido reviradas, os caixões desenterrados e os corpos roubados do cemitério tradicional de Chimadzi, no bairro Mateus Sansão Muthemba, por pessoas não identificadas.
Segundo a Procuradoria Provincial de Tete, o processo contra Rui Foia ainda “está na fase instrução preparatória” e foram solicitados exames médicos.
Dos exames já efectuados, constatou-se que é necessária a intervenção de psicólogos e psiquiatras forenses.
O pior não aconteceu com o suposto canibal porque a Polícia interveio a tempo. Ele teria servido partes do corpo de uma criança a alguém que ao descobrir tal situação tratou de denunciá-lo.
Na sua residência foram achadas fotografias e algumas peças de vestuário que tinham sido enterrados com os malogrados, o que fez com que algumas pessoas acreditassem que se tratava de seus ente queridos.
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