A falta de oportunidades de emprego produtivo e decente é um grande obstáculo ao crescimento inclusivo e ao desenvolvimento sustentável da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Por isso, programas e políticas de emprego eficazes são instrumentos importantes para a implementação da Agenda 2030 e, em particular, para alcançar o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável.
Apesar dos governos implementarem, regularmente, programas para promover o emprego, o impacto dessas intervenções ainda não é suficientemente documentado, abrindo espaço para debate sobre a matéria.
No entanto, os responsáveis políticos precisam de evidências para desenhar e implementar políticas e programas eficazes.
A constatação foi feita pela directora do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Portugal, Sandra Cardoso, durante a formação sobre “Monitorização e Avaliação de Programas de Emprego da Comunidade de Países de Língua Portuguesa" decorrida semana finda em Lisboa, Portugal.
Participaram na formação técnicos dos institutos de emprego e formação profissional de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe que foram municiados de ferramentas sobre como monitorar e avaliar as medidas activas públicas de emprego, em curso e com especial enfoque para o auto-emprego.
A formação foi dirigida a funcionários do Governo envolvidos na concepção, implementação e avaliação de políticas e programas de emprego, com o objectivo de apoiar a concepção e a implementação de programas de emprego, através da integração de planos de monitorização e avaliação adequados.
Sandra Cardoso reconheceu a necessidade de os resultados de avaliação serem rigorosos e credíveis e de um conhecimento alargado sobre o que verdadeiramente funciona para a promoção do emprego.
A formação tinha ainda o objectivo transmitir competências necessárias, para tomar decisões informadas sobre a melhor forma de medir e avaliar os resultados de intervenções que visam promover o emprego digno para mulheres e homens.
Moçambique fez-se representar por dois técnicos do Instituto Nacional do Emprego (INEP), Sandra Guilaze Menete e Patrício Fegurson Tivir, da delegação provincial de Sofala.
Os quadros moçambicanos compartilharam a experiência moçambicana de promoção do auto-emprego, através da distribuição de Kits, tendo referido que no País foram disponibilizados 943 que contribuíram para a promoção do empreendedorismo e auto-emprego, com maior incidência nos jovens.
A actividade foi financiada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional de Portugal-IEFP e pela OIT e acontece na esteira da primeira formação sobre Serviços Públicos de Emprego havida em 2017, em Cabo Verde.
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