A Cornelder de Moçambique, S.A., procedeu à entrega, na terça-feira, 6 de Março, na cidade da Beira, ao governo provincial de Sofala, de produtos alimentares de primeira necessidade e material de construção, avaliados em cerca de 1.500 mil meticais, para apoio às famílias vítimas das inundações.
Várias famílias das cidades da Beira e Dondo, incluindo o distrito de Nhamatanda, encontram-se afectadas pelas inundações, situação que levou ao governo de Sofala a lançar uma campanha de solidariedade interna de moçambicanos para moçambicanos, com vista a minimizar o sofrimento das vítimas.
Intervindo, na ocasião, António Libombo, director executivo-adjunto da Cornelder de Moçambique, referiu que “obviamente que não podíamos ficar indiferentes a este drama que afecta grande parte da nossa população, havendo crianças que ficaram sem escolas e outras que não têm acesso às suas próprias residências”.
“Nós reagimos ao apelo do governo provincial, no sentido de assegurar que sejam criadas condições para minorar o drama que a população está neste momento a viver, não só na cidade da Beira, mas também em vários distritos da província”, disse.
Por sua vez, Augusta Maita, secretária permanente da província de Sofala, agradeceu à Cornelder de Moçambique pelo gesto, tendo destacado que a avaliar pela quantidade a oferta fará muita diferença na melhoria das condições de vida dos afectados.
“Testemunhamos a recepção de produtos e materiais de construção compostos por 618 quilogramas de feijão, 309 quilogramas de açúcar castanho, igual quantidade de sal, 701 chapas de zinco, 35 barrotes e 134 pacotes de parafusos, num montante de 1.456.215 meticais”, indicou.
Acrescentou que as ofertas que o governo provincial tem estado a receber constituem uma pronta resposta ao apelo feito pelas autoridades locais, “daí que queremos encorajar para que continuem com esta vontade, fazendo parte deste movimento de solidariedade de moçambicanos para moçambicanos”.
Importa realçar que, em Sofala, em consequência das enxurradas, 110 famílias encontram-se reassentadas, em Nhamatanda. As inundações, para além de deslocar famílias, destruíram residências, culturas e algumas infraestruturas públicas e privadas.
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