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quinta-feira, 15 de março de 2018

Falsificação do metical leva cinco cidadãos às celas em Maputo e no Niassa

Cinco indivíduos com idades compreendidas entre 15 e 28 anos estão a contas a Polícia da República de Moçambique (PRM), nas províncias de Maputo e do Niassa, acusados de falsificação da moeda nacional. Em sua posse, a Polícia confiscou 88 mil meticais em dinheiro contrafeito, dos quais 78 mil foram detectados naquele ponto da região norte do país.

O caso da região sul aconteceu no distrito da Namaacha, onde um adolescente e três jovens foram de encontrados na posse de 10 notas falsas de mil meticais cada. Na circunstância, a corporação apreendeu uma impressora que era usada a consumação do acto em alusão.

Segundo a PRM, o grupo tinha tarefas pré divididas. O miúdo de 15 anos de idade, por sinal o mais novo, tinha 2.000 mil meticais falsos e que deviam ser usados para a aquisição de alguns produtos com o intuito de receber trocos em dinheiro genuíno.

O visado, que alimentava o desejo enriquecer, a partir da altura em que teve contacto com o referido dinheiro, frequenta a 9a classe na Escola Secundária de Changalane, sita naquele distrito.

Tanto ele como os outros supostos comparsas disseram que as notas eram fabricadas por um amigo e colega de escola, de 20 anos de idade e que frequenta a 10a classe.

O presumível cérebro da operação ilícita assumiu o crime que pesa sobre si e contou que o dinheiro era obtido a partir de uma impressora comprada pelo próprio pai, na África do Sul.

O objectivo da máquina era ajudar o jovem nos trabalhos da escola, gerar dinheiro através do serviço de fotocópias e fotografia. Porém, num belo dia, ele próprio narrou, tentou fotocopiar uma nota de mil meticais e ficou maravilhado com o resultado: as fotocópias pareciam reais e, a partir daí, concluiu que podia aldrabar pessoas.

Um outro jovem de 18 anos, que integra a quadrilha, tinha a tarefa de entregar o dinheiro a um outro membro, de 23 anos, a quem cabia também a missão de efectuar compras em diferentes estabelecimentos comerciais a fim de obter trocos em dinheiro verdadeiro.

Já no Niassa, o cidadão preso devido à prática similar tem 28 anos de idade. Em sua posse, a PRM confiscou 78 mil meticais em notas falsas. O indiciado disse que comprou as notas no Malawi, onde conheceu um fornecedor moçambicano.



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