O Conselho de Ministros decidiu que Afonso Dhlakama, líder do partido Renamo falecido nesta quinta-feira (03), terá funeral oficial em local e data ainda a serem anunciados. Em reunião extraordinária durante a tarde desta sexta-feira (04) o Governo de Moçambique decidiu ainda adiar as viagens de Estado que o Presidente Filipe Nyusi tinha agendadas para os próximos dias.
Ana Comoana, a porta-voz do Conselho de Ministros, disse no início da noite em Maputo que o órgão: "Na sequência do falecimento do Senhor Afonso Macacho Marceta Dhlakama, líder da Renamo, segundo partido com assento parlamentar, ocorrido ontem dia 3 de Maio de 2018, na serra da Gorongosa na província de Sofala, ao abrigo da alínea b do artigo 3 da Lei número 33/2014 de 30 de Dezembro, lei que aprova o Estatuto Especial de líder do segundo partido com assento parlamentar, conjugado com a alínea b do artigo 47 do Decreto 47/2006 de 26 de Dezembro, decidiu: 1. realizar o funeral oficial do Senhor Afonso Macacho Marceta Dhlakama; 2 adiar a visita de Sua. Excia Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República, ao reino da Noruega e a República da Finlândia; 3. nomear uma comissão composta pelos ministros da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, das Obras Públicas Habitação e Recursos Hídricos e pela vice-ministra da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural para junto da família e do partido Renamo prestar o devido apoio e assistência".
"O Conselho de Ministros apela a todos os moçambicanos, dentro do espírito de paz, harmonia e reconciliação, a manterem a calma e a serenidade" afirmou ainda Ana Comoana que revelou que o Governo apresenta "a família enlutada e ao partido Renamo as mais sentidas condolências".
Entretanto a Comissão Política do partido Renamo esteve reunida durante a tarde desta sexta-feira na cidade da Beira e, em articulação com a família do seu presidente, deverá decidir onde será realizado o funeral de Afonso Dhlakama que em vida reivindicou a sua heroicidade num dos vários comícios que realizou pelo país mas disse ao povo que quando morresse não desejava que os seus restos mortais fossem colocados na Praça dos Heróis na cidade de Maputo, o seu desejo é ser enterrado na terra que o viu nascer, o regulado de Mangunde, no distrito de Chibabava, na província de Sofala.
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