A Odebrecht vai construir o Centro Portuário São Mateus (CPSM), terminal marítimo localizado no município de São Mateus, no norte do Espírito Santo, no Brasil, ao abrigo de um memorando de entendimento celebrado, recentemente, com a Petrocity Portos S.A.
O novo porto multimodal, cujo desenvolvimento de estudos de engenharia está em curso, deverá movimentar diversos tipos de carga e é considerado uma ferramenta de integração regional, que vai ligar o norte e o noroeste do estado do Espírito Santo, além do sul da Bahia e leste e norte de Minas Gerais.
Com o início das obras previsto para o primeiro trimestre de 2019 e a conclusão no segundo semestre de 2021, a expectativa é o CPSM gerir 2,5 mil postos de trabalho durante o pico da obra. Durante a operação, o terminal portuário deverá empregar cerca de 2 mil pessoas.
A ser construído numa área de 1,5 milhão de metros quadrados, o novo porto - com um investimento estimado de cerca de 584 milhões de dólares norte-americanos - contará com quatro tipos de operações, nomeadamente, uma terminal para coordenar as actividades de petróleo e gás, uma dedicada ao sector de rochas ornamentais, uma terceira para gerir a movimentação de contentores e uma quarta com foco em movimentação de carcaças de madeira e de celulose.
O estudo de viabilidade técnica e económica indica uma grande procura por cargas na região, como rochas ornamentais, celulose e madeiras do Sul da Bahia, café, granéis líquidos, reparação naval, automóveis, agricultura e, principalmente, cargas contentorizadas do sul da Bahia, norte e noroeste do Espírito Santo e Minas Gerais.
“Contar com a expertise internacional da Odebrecht Engenharia e Construção será fundamental para garantir a execução deste complexo, que irá impulsionar a economia das cidades do interior destes três estados, para além de garantir a integração económica entre elas”, afirmou José Roberto da Silva, director da Petrocity Portos S.A.
“A nossa experiência e capacidade técnica garantirá a instalação de um dos mais belos e eficientes portos do Brasil”, enfatizou, por seu turno, Giorgio Bullaty, gestor de contratos da Odebrecht, responsável pelos estudos do empreendimento e um dos responsáveis pela construção de uma terminal de contentores no porto de Doraleh, em Djibouti, país localizado no nordeste do continente africano.
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