Contrastando com a crescente produção de música em Moçambique a instituição que atesta a originalidade dos fonogramas está a receber cada vez menos solicitações de selos, em 2017 emitiu somente 5.262, menos de um terço do que em 2016. “Os músicos de agora já não investem muito na produção de discos”, explicou a directora do Instituto Nacional do Livro e do Disco (INLD).
Com a sensibilização que tem acontecido contra a pirataria de discos de música moçambicana entre 2014 e 2015 registou um pico de emissão de selos que atestam a originalidade das obras do músicos nacionais pelo INLD.
Desde então o Instituto Nacional do Livro e do Disco vem registando uma quebra da emissão desses selos, com uma redução em cerca de 78 por cento, comparativamente aos 32.939 emitidos há 3 anos. Em 2016 foram 18.881 e em 2017 somente 5.262, de acordo com a recente Estatística de Cultura publicada pelo Instituto Nacional de Estatística.
“Estamos a ter problemas com as músicas que são partilhas apenas na internet, agora os artistas optam mais pelo mundo virtual do que o produto físico” começou esclareceu ao @Verdade a directora do o Instituto Nacional do Livro e do Disco, Sandra Mourana.
A responsável da instituição que atesta a originalidade da música em Moçambique disse ainda que “os músicos de agora já não investem muito na produção de discos. Os músicos que estão a nascer agora fazem a música, colocam na internet e anunciam onde baixar e contribuem para que as pessoas não adiram ao selo”.
O @Verdade tentou contactar o Secretário-Geral da Sociedade Moçambicana de Autores (SOMAS) para perceber que modelo de negocio tem os músicos moçambicanos quando optam por disponibilizar as músicas online e não vencê-la mas Domingos Carlos Pedro não esteve disponível.
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