Mais de 1 mil pessoas continuavam desaparecidas nesta quarta-feira, uma semana depois de o furacão Michael ter arrasado comunidades da Flórida e matado ao menos 27 pessoas nos Estados Unidos da América.
Equipes formadas por centenas de voluntários da CrowdSource Rescue, organização sediada em Houston, estão buscando mais de 1.135 pessoas da Flórida que perderam contato com amigos e familiares, disse o cofundador da entidade, Matthew Marchetti.
A maioria dos desaparecidos é de Panama City e muitos são idosos, deficientes, pobres ou moram sozinhos, detalhou Marchetti. As autoridades da Flórida não forneceram uma cifra das pessoas consideradas desaparecidas. Essas pessoas podem estar com amigos e familiares, portanto não se supõe que estejam necessariamente mortas.
Destroços e árvores e linhas de energia caídas vêm dificultando o acesso a pessoas isoladas, mas a CrowdSource disse que vários de seus relatos sobre pessoas desaparecidas resultaram da interrupção generalizada dos serviços de telefonia e electricidade.
O saldo de mortes inclui 17 na Flórida, uma na Geórgia, três na Carolina do Norte e seis na Virgínia, de acordo com uma soma de relatórios oficiais feita pela Reuters. Autoridades disseram que legistas estão determinando se quatro outras mortes na Flórida foram causadas pela tempestade.
O Michael abateu-se sobre o litoral noroeste da Flórida na quarta-feira passada com ventos contínuos de 250 quilômetros por hora, e o avanço da água do mar foi tamanho que demoliu casas. Cerca de 35 mil moradores da Flórida ligaram para a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (Fema) pedindo ajuda desde então, e a agência já aprovou um milhão de dólares de assistência a pessoas dos 12 condados em questão, disse o porta-voz Ruben Brown em Tallahassee.
A Fema distribuiu cerca de 4,5 milhões de refeições, mais de 5 milhões de litros de água e 9 milhões de conjuntos para crianças pequenas e de colo, informou ele.
Em Mexico Beach, que foi atingida directamente, o número de desaparecidos diminuiu para três na terça-feira, disse Rex Putnal, um conselheiro municipal – um dia antes eles passavam de 30. A cidade de 1.200 habitantes havia relatado duas fatalidades na segunda-feira.
Quase 163 mil lares e negócios continuam sem energia no sudeste dos Estados Unidos, e os moradores de cidades costeiras vitimadas são obrigados a cozinhar em fogueiras e grelhas de churrasco.
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