Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:
Propaganda como prioridade no PES
Definitivamente, o Governo da Frelimo não está preocupada com o bem-estar da população moçambicana. Uma das evidências dessa Xiconhoquice é o facto de Filipe Nyusi e os seus títeres terem como prioridade do seu Plano Económico e Social para 2019 fazer propaganda das “realizações” positivas da sua governação, usando a rádio e televisão públicas sob coordenação do Gabinete de Informação. Ou seja, depois haver injectado mais de 1 bilião de meticais durante o ano transacto nas deficitárias rádio e televisão públicas, o Governo de Filipe Nyusi pretende alocar outros biliões para estes dois órgãos de comunicação social que são responsáveis pela sua propaganda eleitoralista. Com tantos problemas por se resolver neste país, Nyusi e a sua corja acaham melhor investir a propaganda das suas supostas realizações. Quanta Xiconhoquice!
Branqueamento de capitais nos bancos comerciais
A cada dia que pass fica claro que os bancos comerciais que operam em Moçambique estão preocupados com os lucros, não se importando com a proveniência do dinheiro que alguns cidadãos têm estado a depositar. A título de exemplo, poucos dias após a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter denunciado que instituições financeiras não têm comunicado “transacções suspeitas” dos seus clientes, o Banco de Moçambique tornou públicas as recentes sanções que impôs novamente ao Millennium Bim, UBA e Único aos quais se junta desta vez o BNI por violações à lei de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo. Esta é, sem dúvidas, mais uma prova de que os bancos comerciais têm estado a alimentar negócios ilícitos, em troca de algumas comissões das transações.
Confirmação da fraude eleitoral pela CNE
É deveras vergonhoso a atitude da Comissão Nacional das Eleições (CNE) relativamente aos resultados das últimas eleições autárquicas. Aliás, não se devia esperar posição diferenre deste órgão eleitoral que se esperava que fosse imparcial e apartidário. A CNE foi praticamente o principal actor das últimas eleições municipais, facilitando a fraude eleitoral por parte da Frelimo. Em alguns municípios, onde a fraude foi bastante evidente, a Comissão Nacional das Eleições, sem o mínimo de escrúpulo e desrepeitando a vontade do povo moçambicano, atribuíu a vitória à Frelimo. É este posicionamento da CNE que faz com que centenas de eleitores não se façam às assembleias de votos.
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