O trio de arbitragem liderado por Estevão Matsinhe garantiu, no passado sábado (10), a 13ª Taça de Moçambique em futebol para o Costa do Sol, que nos penalties venceu o Ferroviário da Beira, e a salvação de uma época francamente má para o clube da capital.
A todo o “vapor” entraram os “locomotivas do Chiveve” para a final, disputada no estádio da Machava em Maputo, e logo nos primeiros minutos aqueceram as luvas de Guirrugo.
Os “canarinhos” assentaram o seu jogo e deram réplica, embora sem criar muito perigo para a baliza de Willard.
Com o jogo amarrado a meio campo valeu a determinação de Thomas para abrir o placar. Roubou o esférico a um adversário, no minuto 36, levantou a cabeça e com o seu pé direito, do meio do meio campo fez um chapéu monumental a Guirrugo.
Ainda os “beirenses” festejavam” quando Mbulu, depois de fazer falta sobre o seu oponente, rematou cruzado e surpreendeu o guarda-redes Willard deixando a decisão empatada.
A 2ª parte foi renhida, as jogadas de perigo sucederam numa e noutra baliza, mas começou a faltar pernas a vários dos protagonistas.
Entretanto, no minuto 84, Estevão Matsinhe, Ivo Munguambe e Teófilo Mungoi decidiram tornarem-se nos protagonistas do jogo assinalando o fora de jogo a Maninho que não existiu. O capitão de Ferroviário da Beira ainda rematou para o fundo das redes mas o golo não foi validado.
O empate tangencial prevaleceu durante o prolongamento.
Na decisão por pontapés da marca de grande penalidade Manucho e Nelito para o Ferroviário da Beira enquanto Sibale, Raul, Nene e Jorge acertaram nas redes e deram a vitória, por 4 a 2, ao Costa do Sol.
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