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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Xiconhoquices da semana: Fome escondida em Tete; Custo da transformação de “cinzentinhos” ...

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Fome escondida em Tete

É deveras vergonhoso após 43 anos de independência o pais continuar a debater com o problema da fome. A situação que e verfica na província de Tete é reveladora do quão o Governo da Frelimo não está preocupado com o bem-estar dos moçambicanos. Por exemplo, no distrito de Chiuta, entre o mês de Julho e Agosto, o governo local apresentou ao Presidente da República, Filipe Nyusi, um relatório falso que garantia qo Chefe de Estado que a questão de segurança alimentar naquele ponto do país estava acautelada. Porém, num comício popular, a realidade veio à tona, o que demonstra de certa maneira a mentira que se vive em Moçambique. E preocupante quando aqueles que deveriam garantir a segurança alimentar da população têm estado a inventar dados para grande o Presidente. Quanta Xiconhoquie!

Custo da transformação de “cinzentinhos” em “azulinhos”

Como um país, somos, na verdade, um caso de estudo atípico. Num país em que a Polícia debate-se com problemas sérios de meios para combater a criminalidade que tem vindo a tomar proporções alarmante em todo o país, o Governo de turno dá-se ao luxo de gastar milhões de meticais em uniforme. Ou seja, os agentes da Polícia da República de Moçambique deixaram oficialmente de ser “cinzentinhos, passando a envergar um novo uniforme em tons “azulinhos” que custaram ao erário mais de 466 milhões de meticais, muito mais do que todo orçamento de investimento alocado para 2019 na província do Niassa, de Manica ou de Inhambane. O mais caricato é que o Presidente da República disse que nova indumentária deve representar o renascer de uma Polícia da República de Moçambique aprumada, cada vez mais próxima da comunidade e dos seus anseios. Definitivamente, o Governo da Frelimo perdeu as estribeiras!

PES e OE para 2019

A assimetrias entre Maputo e o resto do país deveria corar de vergonha o Governo de turno. Mas parece que isso não importa esses indivíduos que há 43 anos têm estado a empurrar o país para o abismo sem precedentes. Um dos exemplos disso é que o Orçamento de Estado (OE) para o último ano do 1º mandato presidencial de Filipe Nyusi é indiferente ao efémero investimento na agricultura, ao aumento do serviço da Dívida Pública ou ao agravamento das assimetrias, com Maputo a ficar com mais de 69 porcento dos 340 biliões da despesa do Estado prevista em 2019. Aliás, dos 638 autocarros adquiridos desde 2015 pelo Governo de Nyusi 502 ficaram em Maputo. Este é um absurdo de proporções gigantescas, sobretudo para uma região que não produz nada para o crescimento da economia do país.



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