Um ataque terrorista em Aguelhok, no norte do Mali, provocou neste domingo a morte de oito soldados da Missão da ONU no Mali (Minusma), segundo um balanço ainda provisório divulgado pela organização em comunicado.
Além disso, o ataque deixou vários feridos entre os membros da Minusma, que foram transferidos para os hospitais da missão, e um número indeterminado de mortos entre os terroristas, dos quais ainda não se sabe a que grupo pertencem.
A Minusma classificou o atentado como um "ataque complexo" realizado por vários terroristas que chegaram de surpresa a bordo de vários veículos armados.
Fontes policiais disseram à Agência Efe que as vítimas pertencem ao contingente chadiano. Além disso, pode ser que alguns boinas azuis estejam aprisionados pelos extremistas, o que não foi confirmado pela Minusma.
O representante especial da ONU para o Mali e chefe da Minusma, Mahamat Saleh Anadif, prometeu "uma resposta robusta, imediata e regulada de todas as forças para aniquilar o terrorismo no Sahel".
"Esta barbárie não ficará impune", acrescentou, ao lembrar que os autores cometeram um crime de guerra, de acordo com o direito internacional.
De todas as missões de paz da ONU no mundo, a Minusma é a mais mortífera desde a sua criação, em 2012: o número de mortos foi de 21 boinas azuis em 2017.
Além da Minusma, os diferentes grupos terroristas no Mali atacam com frequência as forças armadas do país, e tudo isso se sobrepõe com crescentes conflitos armados entre grupos por tensões étnicas ou pelo controle do território.
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