Pelo menos 20 pessoas morreram nesta quinta-feira na explosão de um carro-bomba na área de Shahil, na província de Deir Zor, durante a passagem de um comboio no qual viajavam engenheiros de petróleo, segundo informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
O Observatório indicou que entre os mortos há pelo menos seis membros das Forças de Autodefesa curdas, que operam na zona administrada pelos curdos, e que o número de vítimas mortais pode aumentar porque há vários feridos em estado grave.
O atentado foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em mensagem na rede social Telegram. Em um breve comunicado, o EI assegurou que seus "soldados" explodiram um carro-bomba contra uma patrulha das milícias curdas e mataram pelo menos 15 dos seus soldados.
"A batalha continua sendo dura, até a derrota dos exércitos cruzados", acrescentou o EI em referência às tropas estrangeiras presentes na Síria e seus aliados.
O Observatório registou nos últimos dias vários ataques contra as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança de milícias majoritariamente curdas, por parte de células do EI nas áreas sob controle curdo de Deir Zor.
Além disso, informou que as FSD realizaram hoje uma batida na cidade de Shahil, na qual detiveram três cidadãos de nacionalidade iraquiana, que acredita-se que são membros do EI que estavam escondidos em uma casa e tentavam fugir da região.
As FSD contaram com cobertura de helicópteros da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, que apoiam às milícias na luta contra o EI.
As milícias e a coalizão internacional conseguiram arrebatar dos jihadistas quase todos os territórios que dominavam ao leste do rio Eufrates em Deir Zor e atualmente os rodeiam na cidade de Al Baghuz, último reduto do EI.
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