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quinta-feira, 14 de março de 2019

Com capacidade de mais de 2.000 metros cúbicos por dia: Quatro novos furos subterrâneos vão ...

A Águas da Região de Maputo (AdeM) está a testar, desde o dia 6 de Março, o sistema de furos subterrâneos, com capacidade de produção de mais de 2.000 metros cúbicos por dia, concebido para incrementar, numa primeira fase, o volume de água fornecida às zonas críticas da Área Operacional de Laulane, nomeadamente os bairros da Costa do Sol, Mapulene e Chiango.

Composto por quatro furos, que produzem em média 25 metros cúbicos por hora cada, uma casa de bombas de controlo e um clorificador, bem como uma conduta com 200 milímetros de diâmetro e com 1.5 quilómetros de extensão (que parte do campo de furos até ao centro distribuidor), o sistema foi construído no espaço pertencente aos Aeroportos de Moçambique, no bairro de Laulane.

A par dos testes, decorre neste momento a instalação do sistema de telemetria, que vai tornar possível o controlo remoto (da produção e elevação da água) a partir do centro distribuidor. Em termos de melhorias, conforme explicou Roberto Tchale, gestor técnico da Área Operacional de Laulane, o sistema vai permitir o incremento de mais duas horas de distribuição às zonas críticas.

“Com o regime de escassez que se regista actualmente, que ditou o fornecimento intercalado do precioso líquido, o incremento de mais duas horas é muito bom, pois muitas famílias vão deixar de percorrer longas distâncias à procura de água”, disse Roberto Tchale.

Ainda no que diz respeito aos benefícios, concretamente para a AdeM, o gestor técnico da Área Operacional de Laulane referiu que, com a operacionalização do sistema, a empresa vai melhor servir os utentes.

Importa realçar que, para além dos bairros da Costa do Sol, Mapulene e Chiango, este sistema já está a beneficiar, ainda na fase de testes, também o bairro do Ferroviário, totalizando mais de 12.200 clientes.

A Área Operacional de Laulane abastece os bairros do Ferroviário, Laulane, Hulene A e B, Polana Caniço, Mavalane, Costa do Sol, Mapulene e Chiango. Os três últimos, apesar de fazerem parte da zona baixa, são tidos pela empresa como “zona crítica” por estarem na extremidade da rede.



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