O chefe do Parlamento venezuelano, Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por 50 países, confirmou neste domingo que 17 pessoas morreram em hospitais devido ao apagão que já dura há quatro dias na maior parte do país.
"Há 17 mortos confirmados, 15 deles em Maturín, mas por causa da falta de comunicação não pudemos monitorar 17 dos 40 hospitais que são normalmente monitorados", disse o líder opositor em entrevista colectiva na sede do Parlamento da Venezuela.
No entanto, nas redes sociais muitas pessoas relatam que são 40 nos hospitais, muitos deles pacientes dependentes de tratamentos de diálise.
Guaidó também anunciou hoje que solicitará aos deputados que decretem "estado de emergência" para fazer frente à "catástrofe" no país devido ao apagão e que amanhã haverá uma sessão de emergência no Parlamento para "avaliar o estado de alarme nacional e tomar as devidas acções", as quais não especificou.
O apagão também afectou o fornecimento de água, embora este recurso também seja escasso há anos no país, enquanto os serviços de comunicação estão instáveis, pois as operadoras não funcionam em diversas áreas do território nacional, inclusive em Caracas.
Guaidó também afirmou que a oposição mantém "conversas" com uma empresa alemã com capacidade para fornecer de maneira imediata geradores de energia e outros insumos necessários para estabilizar o sistema.
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