Pelo menos seis pessoas morreram entre segunda (25) e terça-feira (26) na cidade da Beira vítimas de diarreias agudas que se seguem ao drama de saneamento e carência de água potável que se seguiu a passagem do Ciclone IDAI pelo Centro de Moçambique.
“Temos seis óbitos de cólera, ainda não tenho os dados desta manhã” revelou a STV o edil da cidade da Beira Daviz Simango que precisou que as vítimas estavam no Centro de Saúde da Munhava.
Porém o director do Serviço Nacional de Assistência Médica, Ussene Isse, esclareceu em conferência de imprensa na capital de Sofala que “as nossas equipas estão a investigar se essas mortes estão relacionadas com a cólera”, contudo admitiu que o vibrião colérico foi identificado num poço do populoso bairro periférico da Munhava onde cinco pessoas testaram positivo.
“Notamos que há um aumento das diarreias, neste momento a diarreia é uma das principais causas de saúde pública principalmente na cidade da Beira, seguido do Dondo, e depois vem a malária”, acrescentou Ussene Isse. Estão identificados 2.800 doentes com diarreias nas províncias de Sofala e Manica, 1.800 delas na cidade da Beira.
As autoridade montaram quatro centros de tratamento de diarreias na capital de Sofala, no município do Dondo, e outros nos distritos do Búzi e de Nhamatanda e Buzi.
Pelo menos 803 mil pessoas foram directamente afectadas pelo Ciclone de categoria 4 IDAI que no passado dia 14 fustigou o Centro de Moçambique deixando um rasto de destruição e trazendo chuvas que causaram cheias e destruíram menos 76 mil casas destruídas, 54 unidades sanitárias e 3.202 salas de aulas.
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