Os jornalistas Amade Abubacar e Germano Adriano libertados na terça-feira provisoriamente após mais de 3 meses detidos em Cabo Delgado afinal são acusados “de infracções criminais e não pelo facto de serem jornalistas ou por actos relacionados com o exercício das suas funções”, revelou no Parlamento a Procuradora-Geral da República (PGR).
Respondendo as perguntas dos deputados da Assembleia da República, após apresentar a sua 5ª e provável ultima Informação sobre a Justiça em Moçambique, Beatriz Buchili esclareceu nesta quinta-feira (25) aos deputados que os jornalistas que foram detidos em Cabo Delgado, em Janeiro e Fevereiro passados, “respondem por práticas de infracções criminais e não pelo facto de serem jornalistas ou por actos relacionados com o exercício das suas funções”.
A Informação apresentada na véspera pela PGR indica que Amade Abubacar “foi surpreendido a tirar fotografias às Forças de Defesa e Segurança de Moçambique, sem autorização, com o objectivo de publica-las em uma conta fictícia de uma rede social. Com recurso a esta conta, aliciava jovens a difundir informações, e exibia alguns órgãos de corpos das vítimas dos ataques perpetrados por grupos criminosos, que têm criado pânico na Província de Cabo Delgado”.
Também detido estava Germano Adriano sob acusação da prática de crimes de violação de segredo do Estado por meios informáticos e instigação pública a um crime com uso de meios informáticos.
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